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Definido o novo treinador do São Paulo, a diretoria agora passa a ter como prioridade a captação de reforços para o elenco. Com um plantel enxuto, repleto de garotos revelados da base, além de algumas carências, o técnico Hernan Crespo terá o desafio de resgatar a competitividade do Tricolor, mas contará com a vinda de alguns atletas.
O São Paulo tem como orçamento previsto para reforços em 2021 de R$ 37 milhões. A quantia não é alta se compara com o que as principais potências do futebol brasileiro dispõem atualmente. O atacante Pablo, jogador mais caro da história do Tricolor, custou R$ 25 milhões, por exemplo.
É verdade que o valor poderá aumentar caso o São Paulo venda alguma de suas promessas ao longo dos próximos meses. Com tantos jovens que acabaram se destacando no clube sob o comando de Fernando Diniz, a diretoria não descarta negociar mais alguma cria de Cotia.
Recentemente, Brenner, artilheiro do São Paulo na atual temporada, com 22 gols, foi vendido ao FC Cincinnati, dos EUA, por 13 milhões de dólares (R$ 70 milhões), que podem se tornar 15 milhões de dólares (R$ 80 milhões) se o atacante atingir metas estabelecidas no contrato.
Se o orçamento do Tricolor para reforços em 2021 é de R$ 37 milhões, o de venda de jogadores é de R$ 176 milhões. Com a negociação de Brenner, o São Paulo já alcançou quase 40% da meta, 39,7% especificamente.
Nos últimos meses da gestão de Raí à frente do futebol do São Paulo, a postura foi de manter os garotos revelados em Cotia no elenco profissional o máximo possível, priorizando o retorno esportivo ao invés do financeiro. Agora, com o clube sob nova direção e em profunda crise financeira, a política pode ser outra.
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