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Thiago Fernandes
O São Paulo adotou uma postura muito diferente da esperada por Hernán Crespo na última partida antes daquela que deve ser a sua estreia, domingo (28), diante do Botafogo-SP, pelo Paulistão. Mesmo com os três zagueiros, formação que agrada ao treinador, o time teve um comportamento reativo, totalmente antagônico ao protagonismo esperado pelo argentino na vitória sobre o campeão Flamengo.
Em que pese o triunfo por 2 a 1, o São Paulo teve menos posse de bola que o Flamengo e apostou na ligação direta, sem a famosa “saidinha” da antiga comissão técnica. Tiago Volpi abusou dos lançamentos na direção dos homens de frente, e o Tricolor paulista não trabalhou a bola como estava acostumado em outros momentos do Campeonato Brasileiro.
Na noite de ontem (25), o mandante da partida teve, inclusive, menos chances de marcar que o adversário. Totalmente posicionado no campo de defesa e apostando na velocidade dos laterais, o São Paulo finalizou quatro vezes contra o gol de Hugo Souza, enquanto o Flamengo acertou 19 chutes na meta de Tiago Volpi. A formação e o comportamento do São Paulo contaram com a interferência do coordenador técnico Muricy Ramalho. O dirigente foi consultado pelo interino Marcos Vizolli antes da definição da formação para o duelo ocorrido no Morumbi.
“Na realidade, quando perdemos para o Botafogo, tinha em mente mudar o sistema para 3-5-2, mas eu corria o risco de algumas situações, um sistema novo, contra o Flamengo, que poderia ser campeão brasileiro. Coloquei na mente que a gente poderia, porque teria uma profundidade maior, uma defesa mais sólida. O Muricy teve participação grandiosa nisso, o debate final foi com ele. Ele conhece bastante esse sistema, foi campeão brasileiro três vezes com ele. O 3-5-2 nos ajudou para liberar os atletas de velocidade”, explicou o interino logo após o jogo válido pela última rodada do Brasileirão.
O problema é que a postura contrasta com o que foi prometido por Hernán Crespo em sua chegada ao Morumbi. O argentino falou em retomar o “protagonismo” e “controlar o rival”, o que não foi visto na vitória sobre o Flamengo. “Temos que ser protagonistas e donos do próprio destino. Temos que controlar o rival, sempre, sempre que o rival permitir. Eu penso que esse é o caminho que gosto. É o que me faz levantar todas as manhãs para vir aos treinamentos, entendendo que o futebol é dinâmico, mas é preciso respeitar as convicções”, disse o treinador na ocasião.
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