1991, que ano
Hoje um pouco diferente, vamos contar a história do ano de 1991, em homenagem a um grande jovem amante do São Paulo Futebol Clube.
O ano de 1991 ficou marcado na história do torcedor Tricolor, afinal começava os anos mais gloriosos da história do São Paulo. A década anterior já havia sido maravilhosa com 5 títulos Paulista e o bicampeonato Brasileiro de 1986, mas nem o mais visionário dos torcedores poderia imaginar o que aconteceria.
Em 1990, o São Paulo fez uma horrível campanha no Campeonato Paulista e ia super mal no Brasileiro, e para piorar tudo a diretoria resolveu contratar o até então “mais pé-frio” dos técnicos o mineiro Telê Santana para sua 2ª passagem no Tricolor. O futuro era muito incerto, mas Telê acertou o time e na final perdemos o campeonato brasileiro, pela 2ª vez seguida, e para a dor ser maior para o rival da zona leste da cidade. Telê mais uma vez provava de sua então fama.
Eis que chegou o ano de 1991, e para sorte Tricolor o então técnico precisava negar sua fama e apostou todas as ficha em um jogador do interior que tinha fama apenas por ser irmão de Sócrates, Raí até então banco no São Paulo.E não é que o Tricolor liderou o campeonato e foi as finais, conquistando o título em 9 de julho de 1991, chegando ao 3º título Brasileiro.
No Campeonato Paulista o regulamento do ano anterior ajudou e assim o São Paulo passeou, pois durante toda a 1ª fase jogou apenas contra equipes menores pelo grupo Amarelo, e na 2ª fase jogou contra Palmeiras, Guarani e Botafogo e se classificou para as finais contra o Corinthians.
No 1º jogo das finais no Morumbi com mando de campo do rival o São Paulo sobrou e com 3 gols de Raí aplicou um vexame ao Corinthians, uma semana depois em 15 de dezembro, diante de 106.142 torcedores o São Paulo de Zetti, Cafu, Antonio Carlos, Ronaldão, Nelsinho, Sidnei, Suélio, Raí, Macedo, Müller e Elivélton empatou em 0 a 0 e faturou o 2º título do ano, era o Campeonato Paulista, e a fama de azarado e “pé-frio” do Técnico Telê Santana acabava.
Depois disso Telê deixou de ser Técnico e virou Mestre, o São Paulo ganhou a América e o Mundo e se tornou o Maior de todos os Clubes, o Time da Fé se tornou imbatível e até hoje é reconhecido como a maior e mais vencedora das equipes.
Dedico esta coluna ao Tui, filho do meu amigo Artur Couto, que nesta semana completou 14 anos, mas por que 1991? Eu nasci em 1977, assim mais 14 soma 1991, o ano da “disparada” Tricolor. Parabéns Tui, que seu Presente de aniversário hoje seja mais um Campeonato.
Gustavo Flemming, 43 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing, conselheiro da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Pinheiros. Escreve a Coluna Memórias Tricolor desde maio de 2017.
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