RMP: “Não quero pegar o São Paulo nas oitavas da Libertadores”

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UOL

Encerrada a fase de grupos da Libertadores, a expectativa toma conta dos torcedores sobre quem seu time vai enfrentar nas oitavas de final da competição. É melhor enfrentar um rival forte logo de cara? Encarar um rival brasileiro seria uma boa? As dúvidas serão respondidas na terça-feira (1º), quando a Conmebol sorteará os duelos da próxima etapa. No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte – com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Alicia Klein e José Trajano – os colunistas fizeram algumas projeções de duelos para as equipes brasileiras que continuam vivas na Libertadores.

Vale lembrar que Palmeiras, Internacional, Fluminense, Flamengo e Atlético-MG foram os primeiros colocados em seus grupos e, portanto, estão no pote 1. Isso, porém, não é garantia de um duelo mais fácil nas oitavas. O pote 2 contém pesos-pesados como Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield e São Paulo. Renato, pegando o Flamengo como exemplo, já deixou claro quem não gostaria de enfrentar nas oitavas. “Eu não quero pegar o São Paulo de maneira nenhuma. Nem em 2019, quando o Flamengo foi aquele espetáculo, ganhou do São Paulo. Foram dois empates. Seria um sorteio desastroso para o Flamengo”, analisou.

Ao falar dos times do pote 1, Alicia apontou algumas equipes que, na visão dela, estão um pouco atrás das demais. “O Barcelona foi bem em um grupo que teve o Boca Juniors e o Santos mal. Talvez não seja um dos mais fortes. O internacional, pelo que vem jogando, não é uma das maiores ameaças. O Fluminense foi mais assustador do que o Inter”, afirmou. Trajano destacou que nem sempre a qualidade do adversário é o único fator que deve ser considerado. “Nesse confronto, tem que pesar para onde você vai. Isso tem que ser medido. Não é só por ter feito uma campanha ruim. Tem a viagem, a altitude, uma porção de coisas para colocar no balaio”, ressaltou.

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Ainda assim, Renato vê algumas equipes com chance menor de ir longe na Libertadores. “Tem três molezinhas: os dois paraguaios, Olimpia e Cerro Porteño, e o chileno, a Universidad Católica. Claramente eles são mais fracos do que o resto. O Defensa y Justicia é um adversário chato, muito bem armado pelo [Sebastián] Beccacece. O River Plate vai ter até metade de julho para recuperar todo mundo e arrumar a casa. Na hora H, o River é sempre o River”, completou.

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