São Paulo busca início inédito na Libertadores, e isso pode ser central na confiança para voltar aos títulos

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GloboEsporte

Time do Morumbi jamais iniciou a Libertadores com três vitórias.

Nem mesmo com Telê Santana o São Paulo conseguiu começar a campanha na Libertadores com três vitórias nos três primeiros jogos. A estreia de 1992 foi com derrota por 3 a 0 para o Criciúma, em 1993 com 2 a 0 sofrido para o Newell’s Old Boys, de Marcelo Bielsa, em Rosário, e em 1994 com empate por 0 a 0 contra o Palmeiras. Em 2005, ano do tri, empate na primeira partida em La Paz, contra o Strongest.

Ninguém dirá que é preciso começar mal para terminar bem. No caso do São Paulo, de Hernán Crespo, é importante começar bem e se lembrar de que isto não basta. Líder e campeão do primeiro turno no Brasileirão, em 2018, também em 2020, o São Paulo precisa agora terminar bem.

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Mas necessita de confiança e bom ambiente, e ganhar os três primeiros jogos certamente ajudará a que permaneça existindo.

Hernán Crespo em treino do São Paulo — Foto: Divulgação São Paulo

Hernán Crespo em treino do São Paulo — Foto: Divulgação São Paulo

É justo dizer que o São Paulo teve adversários simples na Libertadores, contra Sporting Cristal e Rentistas, mas não é tão justo dizer que Crespo só ganhou de times fáceis, porque enfrentou Bragantino, Santos, Corinthians, Palmeiras. Dos quatro, venceu dois.

O Racing é dirigido por Juan Antonio Pizzi, campeão da Copa América de 2016 como treinador da seleção chilena, ex-atacante do Barcelona, mas é apenas o sexto colocado de sua chave na Copa da Liga Profissional, da Argentina. Mesmo assim, é um rival respeitável.

Ganhar do Racing, em Avellaneda, não significará ser favorito à Libertadores. Mas representa manter o bom ambiente e a confiança de que aquilo que Hernán Crespo treina acontece nas partidas.