GloboEsporte
Eduardo Rodrigues
Jogador vinha sendo aproveitado como centroavante desde a chegada de Crespo ao Tricolor.
Após ter se tornado centroavante do São Paulo por opção do técnico Hernán Crespo, Vitor Bueno voltou a ser testado durante essa semana no meio de campo, sua função de origem.
Na chegada do treinador ao Tricolor, em fevereiro deste ano, o elenco só tinha Pablo para atuar como centroavante. O argentino analisou que Vitor Bueno poderia brigar pela posição e o mudou de função.
Em um primeiro momento, a tentativa surtiu efeito, e Vitor Bueno se tornou um reserva de confiança de Crespo. Ele, inclusive, teve oportunidades de ser titular. Em 28 jogos como centroavante, o jogador anotou seis gols, dois a mais do que na temporada passada. A diferença é que os quatro gols de 2020 foram anotados após 55 partidas.
Vitor Bueno em treino do São Paulo — Foto: Erico Leonan / saopaulofc
A contratação de Emiliano Rigoni e a ascensão de Marquinhos, porém, tiraram espaço de Vitor Bueno, e ele passou a ser cada vez menos utilizado por Crespo.
No fim de agosto, o meia-atacante ganhou mais uma concorrência de peso: Jonathan Calleri. E foi aí que o meia-atacante deixou de ser utilizado definitivamente. Nos últimos quatro jogos, ele sequer saiu do banco.
A última partida de Vitor Bueno foi no dia 12 de setembro, na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, fora de casa. Ele entrou no intervalo da partida e pouco contribuiu.
Com oito atacantes no elenco e ciente da dificuldade para ganhar espaço, Vitor Bueno já tinha o desejo de voltar para o meio. Esta semana, Crespo o aproveitou na função durante os treinamentos.
A concorrência do meia-atacante agora é menos acirrada. Isso porque o meio de campo criativo do São Paulo conta com outros quatro jogadores. São eles: Benítez, Igor Gomes, Gabriel Sara e Shaylon.
Neste domingo, diante da Chapecoense, às 16h, pela 23ª rodada do Brasileirão, Vitor Bueno será opção no banco. Gabriel Sara deve ser o titular na posição.
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