GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O técnico Rogério Ceni não participou da reunião entre torcedores organizados e jogadores nesta semana, antes do clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. O pequeno grupo de são-paulinos teve acesso ao CT da Barra Funda para uma conversa esclarecedora com membros do elenco, mas o treinador da equipe e ídolo do clube foi deixado de lado.
Após a vitória sobre o Palmeiras em pleno Allianz Parque, Rogério Ceni fez questão de comentar o caso e demonstrou certa chateação por ter se oferecido para falar com os torcedores organizados, mas recebido uma negativa por parte do grupo.
“De fato, não vi os torcedores. Quando me comunicaram que eles gostariam de conversar com os atletas, fui o primeiro a me colocar à disposição, torcedores nos quais defendi durante 25 anos trabalhando aqui. Mas, infelizmente, não aceitaram falar comigo, queriam falar apenas com os jogadores”, disse Ceni.
A presença dos são-paulinos no CT da Barra Funda não durou muito tempo. Ao contrário das últimas interações da torcida organizada no local em que o elenco profissional trabalha diariamente, desta vez houve apenas uma conversa em tom moderado.
“A direção achou melhor conversar com quatro jogadores. Queria conversar com eles para não expor os jogadores. Como não houve o aceite, tive que deixar os jogadores para que não houvesse consequências piores”, prosseguiu o treinador do São Paulo.
“Lamento o torcedor não querer conversar comigo, porque defendi o clube durante 25 anos. Depois de tanto tempo juntos… mas, faz parte do processo. Parece que houve uma conversa cordial. Quem sabe em uma próxima oportunidade a gente possa conversar com todos os torcedores”, concluiu.
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