Análise: São Paulo vence com folga, mas torna jogo mais difícil do que deveria ser

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GazetaEsportiva

O São Paulo venceu o Jorge Wilstermann por 3 a 1 nesta quinta-feira, em Cochabamba, na Bolívia, pela Copa Sul-Americana. Pelo placar, há quem imagine que a equipe de Rogério Ceni não teve dificuldades para voltar para casa com os três pontos na bagagem, entretanto, o duelo poderia ter sido muito mais fácil, não fossem os diversos momentos de desatenção do Tricolor.

Desde o primeiro minuto o São Paulo teve o controle da partida e construía jogadas no ataque com certo espaço. Assim, o time não demorou para abrir o placar. Mas, em vantagem, foi bastante permissivo, vendo o Jorge Wilstermann agredir com a mesma facilidade.

Na primeira investida dos donos da casa, Tiago Volpi fez uma defesaça para impedir o empate.  Minutos depois, porém, Arboleda acabou cometendo pênalti em Osorio num momento de pressão do Jorge Wilstermann e, desta vez, o goleiro são-paulino não conseguiu evitar o gol.

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Com a igualdade no placar, o São Paulo voltou a ir para cima dos donos da casa e levar perigo à meta de Poveda, mas só foi retomar a vantagem na etapa complementar, depois de assustar o Jorge Wilstermann por diversas vezes.

O problema é que a pane tricolor voltou após o gol de pênalti de Reinaldo. Sonolenta, a defesa de Rogério Ceni correu grandes riscos de sofrer o empate mais uma vez, sobretudo em chutes de fora da área de Chávez e Machado, mas a sorte estava ao lado de Tiago Volpi.

A diferença técnica entre São Paulo e Jorge Wilstermann era abissal, mas, os comandados de Rogério Ceni sofreram mais do que deveriam ao longo dos 90 minutos, embora o técnico tricolor, com as alterações promovidas, tenha reduzido as chances de reação dos donos da casa.

Somente na reta final da partida o São Paulo realmente acordou. Rogério Ceni preencheu o meio-campo e apostou na velocidade de Marquinhos para matar o jogo, e foi exatamente isso que aconteceu, já que o jovem atacante foi quem marcou o terceiro gol para selar a vitória tricolor.

Mais uma vez, Rogério Ceni mexeu bem na equipe por ter opções suficientes no banco de reservas, mesmo poupando Jonathan Calleri, por exemplo, e não contando com Nikão, desfalque por um trauma no tornozelo esquerdo. Qualidade não falta ao São Paulo. Já o nível de concentração para manter uma regularidade em termos de desempenho precisa ser trabalhado.

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