GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O técnico Rogério Ceni fez questão de recusar o rótulo de reserva ao time que entrou em campo na noite desta quinta-feira para enfrentar o Everton, do Chile, pela Copa Sul-Americana, no Morumbi. Passada a partida, o comandante tricolor comentou sobre a escalação utilizada e preferiu ressaltar a força do grupo.
“O futebol moderno não cabe mais só 11 jogadores, existe um grupo de 17, 18, 19 caras que estão sempre jogando mais. Cada jogo tem uma característica para que você use determinado jogador. Não é meu mérito, mas o deles de tentar competir, de entender no campo”, disse Rogério Ceni.
Arboleda é um exemplo claro do que vem sendo defendido por Rogério Ceni. O zagueiro foi reserva em algumas partidas e atuou em outras, por diferentes competições, ignorando qualquer tipo se status no elenco.
“[O Arboleda] É titular, grande jogador, que pode jogar todos os jogos, como pode ficar de fora de um jogo ou outro. Não use a palavra reserva, porque nunca usei a palavra reserva”, prosseguiu Ceni.
Nesta quinta-feira, nomes importantes do elenco, como Eder, Pablo Maia, Diego Costa e Welington sequer foram relacionados. Em contrapartida, o zagueiro Luizão, que até pouco tempo atuava pelo sub-20, figurou no banco de reservas. Para Rogério Ceni, esses fatos não significam nada em relação a sua preferência por determinados jogadores.
“Tem 31 jogadores no elenco, só posso levar 23, oito têm que ficar de fora. O Pablo [Maia] tirei porque achei que era o momento de segurar ele. Queria dar oportunidade para o Luan, tem que ver como o jogador rende”, pontuou.
“É um elenco muito numeroso, tem muito jogador. Hoje ainda tivemos o problema no gol, entregamos a lista para a Conmebol faltando 1h30. Com 1h20 o Jandrei relatou que estava passando mal, não tinha condições de jogar. Só jogamos com o Volpi, não tinha goleiro reserva”, concluiu, lembrando que o regulamento da Conmebol não permite alterações na lista de relacionados faltando menos de uma hora e meia para a bola rolar.
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