Zagueiro que teve pênalti defendido por Zetti via São Paulo inferior a time colombiano

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GazetaEsportiva

Fernando Gamboa foi um dos protagonistas da final da Copa Libertadores de 1992, entre São Paulo e Newell’s Old Boys. O zagueiro, à época com 21 anos, ficou marcado por ter desperdiçado a cobrança decisiva na disputa de pênaltis, ajudando o Tricolor a ficar com a taça e sendo castigado por suas declarações antes da partida.

Às vésperas da decisão da Libertadores, Gamboa havia falado que o América de Cali, da Colômbia, adversário do Newell’s Old Boys na semifinal do torneio, era um time mais difícil de ser batido que o São Paulo, embora tenha negado tal declaração ao ser indagado por jornalistas.

“Eu nunca disse que o São Paulo era mais fraco que o América, até porque sei que é o atual campeão brasileiro. O que eu quis dizer é que nós estávamos mais motivados e que, por isso, seria mais difícil para o São Paulo nos vencer”, explicou Gamboa à época em entrevista ao jornal A Gazeta Esportiva.

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Apesar de ter evitado polêmica antes da decisão no Morumbi, o zagueiro do Newell’s Old Boys não escondeu a confiança em sua equipe, rechaçando qualquer possibilidade de o São Paulo erguer a taça, mesmo com o rival tendo a vantagem de atuar com o apoio de uma verdadeira multidão tricolor.

“Isso não vai acontecer. Nosso time está unido em busca desta conquista, inédita na história do clube. Quando ninguém acreditava que poderíamos vencer o América em Cali, fomos lá e ganhamos a vaga. Hoje, no Morumbi, tenho certeza de que surpreenderemos de novo”, garantiu.

Horas depois da entrevista, Gamboa escreveu seu nome na história, mas não do jeito que esperava. Precisando converter sua cobrança para manter o Newell’s Old Boys vivo na disputa por pênaltis, o zagueiro viu Zetti voar para fazer a defesa e garantir o primeiro título continental da história do São Paulo, levando os mais de 100 mil torcedores presentes no Morumbi à loucura.

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