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O São Paulo entrou em campo neste sábado, contra o Flamengo, no Morumbi, com um time misto. O Rubro-Negro, por sua vez, foi a campo com uma equipe completamente reserva, mas, ainda assim, foi superior aos donos da casa, saindo de campo com a vitória por 2 a 0 e escancarando o abismo técnico entre os dois elencos.
Por causa do jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Ceará, na próxima quarta-feira, no Castelão, o técnico Rogério Ceni optou por preservar seus principais jogadores neste sábado, iniciando o jogo apenas com quatro titulares: Felipe Alves, Miranda, Léo e Igor Gomes.
Já o Flamengo foi além, poupando todos os seus titulares devido à partida de volta das quartas de final da Libertadores, contra o Corinthians, na próxima terça-feira, no Maracanã. E a ausência de Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro entre os 11 iniciais não foi sentida, embora eles tenham entrado no segundo tempo.
A igualdade no placar durou apenas seis minutos de jogo, quando Lázaro, de cabeça, abriu o placar para o Flamengo. Mas, a partir daí, o São Paulo tomou as rédeas da partida e manteve o rival longe de sua meta, embora não tenha o agredido da forma que o torcedor esperava.
Começando o segundo tempo com Calleri e Diego Costa nas vagas de Patrick e Miranda, o São Paulo melhorou e levou perigo justamente com o atacante argentino, mas seguia sem conseguir vencer o goleiro Santos. O Flamengo, por sua vez, chegava ao ataque com muito mais naturalidade.
As entradas de Gabigol, Everton Ribeiro e Arrascaeta foram estratégicas. Dorival Jr, ciente do esforço do São Paulo em empatar a partida, acionou seus principais jogadores para aproveitar os espaços deixados pelo adversário e “matar o jogo”. E foi exatamente isso o que aconteceu no último lance, quando o camisa 9 rubro-negro puxou contra-ataque e foi às redes para silenciar de vez o Morumbi, que contou com mais de 45 mil são-paulinos nas arquibancadas.
O Tricolor fez o que pôde dentro de suas possibilidades, mostrou vontade, mas só isso não bastou. Levou a melhor quem tem mais poder financeiro e qualidade no elenco, algo óbvio, embora o futebol, vez ou outra, seja uma caixinha de surpresas.
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