Receitas de TV são principal garantia para investidores de fundo criado pelo São Paulo

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio

As receitas de TV são a principal garantia do São Paulo para que os investidores do fundo criado para comprar Giuliano Galoppo tenham o retorno dos valores aplicados.

Além de propriedades de marketing, parte do faturamento do São Paulo com direitos de transmissão e com a SPFC Play, sua recém-lançada plataforma de streaming, será repassada aos cotistas do fundo.

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O atual contrato de direitos de transmissão entre São Paulo e TV Globo é válido até 2024. Em um possível novo vínculo entre as partes, os investidores do fundo teriam direito a uma fatia desse acordo.

A SPFC Play é outro exemplo. A Dry Company é quem está bancado todo o investimento necessário para o funcionamento da plataforma de streaming lançada pelo São Paulo. A partir do momento que ela começar a dar retorno com assinaturas, 50% da receita será dessa empresa, e o clube do Morumbi terá direito aos outros 50%.

Propriedades de marketing

Muitos torcedores questionaram a possibilidade de o São Paulo levantar pelo menos cerca de 4 milhões de dólares (R$ 21 milhões), valor aproximado da compra de Giuliano Galoppo, somente exibindo a marca de algumas empresas em placas de publicidade.

Mas, além de placas de publicidade, os investidores do fundo poderão ter retorno com o repasse de parte da receita vinda, por exemplo, de um acordo de patrocínio na camisa. Atualmente o São Paulo tem espaço vago em seu uniforme para ser comercializado, já que o contrato com a Roku expirou e não foi renovado.

Diversas possibilidades vêm sendo levantadas pelo departamento de marketing em conjunto com o departamento financeiro para dar garantias aos possíveis investidores do fundo criado para custear a compra de Giuliano Galoppo.

Atravessando grave crise financeira, o clube do Morumbi vem tendo de recorrer a estratégias criativas para se manter competitivo e dar reforços para o técnico Rogério Ceni. A próxima temporada deverá ser igualmente difícil pela falta de dinheiro, mas a diretoria aposta na força da marca “São Paulo” para aumentar seu poderio.

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