Ceni explica pouco uso de Galoppo e comenta negociação: “Preferia outras opções”

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Gazeta Esportiva

O técnico do São Paulo, Rogério Ceni explicou a pouca utilização do argentino Giuliano Galoppo na equipe. Contratado sob grande expectativa no ano passado, fruto de um alto investimento do clube, o jogador ainda não se firmou no Tricolor e busca cada vez mais espaço.

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Dias antes da vitória sobre a Ferroviária, por 2 a 1, de virada, na última quinta-feira – inclusive, com gol de Galoppo – o comandante participou do programa Bola da Vez, do canal ESPN, e afirmou que ainda procura a posição ideal para o meio-campista. Além disso, citou o alto número de estrangeiros no time (oito) como uma barreira para escalá-lo. Até o momento, são dois tentos em 23 jogos pela equipe.

“Ele é um menino esforçado e dedicado. Ainda estamos procurando uma posição para ele no grupo. Tem um número alto de estrangeiros no clube, então também existe a concorrência nesse sentido”, declarou Ceni ao programa que vai ao ar neste sábado, às 22h30 (de Brasília).

Foto por Rubens Chiri

Em entrevista coletiva recente, Ceni admitiu que tem trabalhado para que Galoppo seja o substituto de Calleri como centroavante. Ele reconhece que não é a função predileta do argentino, mas crê que o seu faro de gols e a boa chegada à área adversária podem contribuir para a adaptação.

Autor do gol que decretou o triunfo do São Paulo sobre a Ferroviária, o atleta de 23 anos revelou que espera ter “mais continuidade” pelo time em 2023. Ele teve apenas sete oportunidades como titular da equipe, até aqui.

Galoppo pode ganhar nova chance já no próximo domingo, quando o Tricolor encara o Palmeiras, no Allianz Parque. O Choque-Rei está marcado para as 16h e é válido pela terceira rodada do Campeonato Paulista.

“Tínhamos outras necessidades”

Outro ponto detalhado por Ceni foi a engenharia feita pelo São Paulo para adquirir Galoppo junto ao Banfield, da Argentina. O técnico afirmou que desconhece valores ou como se deu a negociação, mas confessou que tinha a preferência por outras opções naquele momento.

“Não sei quanto custou o Galoppo. Não sei qual a parceira que foi feita, desconheço mesmo. A direção, com o departamento de scout, encontrou o jogador no Banfield e me mostrou. É um menino excepcional, trabalhador e interessado. Nós tínhamos necessidades em outras posições, perguntei se não dava para trazer outras opções, mas o patrocinador queria bancar aquele jogador. Então, entre ter ou não ter o jogador, prefiro que ele venha”, declarou.