São Paulo negocia novo fornecimento de material esportivo; saiba quem está na frente

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Gazeta Esportiva

O São Paulo já conversa com algumas empresas para o fornecimento de material esportivo a partir de 2024. O clube está no último ano de contrato com a atual fornecedora, a Adidas, e há uma grande insatisfação interna, além da pressão de parte da torcida, para que o vínculo não seja renovado.

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Recentemente, com o fim do contrato de empréstimo da Roku, que exibia sua marca na omoplata do uniforme do São Paulo, a fornecedora de material esportivo deveria entregar novas peças sem a estampa do antigo parceiro, o que não aconteceu, fazendo o clube exibir a marca da companhia de forma gratuita.

Outro motivo para a insatisfação do São Paulo com a Adidas é o fato de o uniforme 3 ter esgotado rapidamente e a empresa ter demorado para viabilizar a reposição das peças, fazendo o clube perder dinheiro com a não comercialização do produto, que foi um sucesso entre os seus torcedores.

Justamente por isso, o São Paulo já conversa com outras empresas para o fornecimento de material esportivo a partir de 2024. Quem tem negociações mais avançadas com o clube é a New Balance, atual patrocinadora do Red Bull Bragantino e que tem a intenção de ganhar espaço no mercado brasileiro.

A Penalty, que forneceu uniformes para o São Paulo durante a “Era de Ouro” do clube, no início dos anos 1990, também manifestou o interesse em voltar a patrociná-lo. Há ainda a possibilidade de o Tricolor renovar com a Adidas, mas apenas se a empresa topar um modelo de negócio completamente diferente do atual.

“O contrato vai até dezembro, estamos no processo de conversar com outras marcas, inclusive a marca atual já manifestou o desejo de continuar. Entretanto, como será um contrato novo, o contrato atual é de outra gestão, será em bases completamente diferentes, com essa marca ou com mais duas ou três que estão conversando”, afirmou o presidente Julio Casares em entrevista exclusiva ao Mesa Redonda.

O atual contrato de fornecimento de material esportivo foi firmado pela antiga gestão, do ex-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e visto internamente como bastante desfavorável ao clube, que tem de lidar com um limite relativamente baixo de uniformes, problemas na distribuição de peças, valores abaixo do que a marca vale, entre outras questões.