Diretoria planeja instalar grama artificial em CT para facilitar adaptação de atletas
A lesão de David, que se lesionou no segundo tempo do jogo contra o Botafogo, sábado, foi a quinta registrada pelo São Paulo em um campo de gramado sintético nesta temporada.
O atacante lesionou o joelho direito no segundo tempo, pouco depois de substituir Luciano. Segundo o técnico Rogério Ceni, ele será avaliado em São Paulo para diagnóstico mais detalhado.
O duelo, pela primeira rodada do Brasileiro, foi a estreia do novo gramado do estádio Nilton Santos.
Antes desse caso, o São Paulo já tinha tido problemas no estádio do Palmeiras, que também utiliza o piso sintético.
Na fase de grupos do Paulista, Ferraresi e Rafinha se machucaram no Allianz Parque. O zagueiro rompeu ligamentos do joelho e só deve retornar no segundo semestre. O lateral voltou a jogar contra o Tigre, há dez dias.
Depois, nas quartas de final do estadual, quando mandou o duelo contra o Água Santa no estádio palmeirense – o Morumbi recebia shows –, Ceni perdeu mais dois titulares.
Galoppo sofreu uma lesão no joelho, enquanto Wellington machucou o tornozelo. Ambos precisaram passar por cirurgias e também desfalcarão o time em boa parte da temporada.
As lesões frequentes e o aumento no número de estádios com grama artificial faz a diretoria tricolor planejar a reforma de um dos campos do CT da Barra Funda.
A intenção é instalar o gramado sintético para que os jogadores treinem com mais frequência no piso e tenham facilidade de adaptação.
O custo da instalação, porém, é alto: o orçamento é de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões.
Globo Esporte