Cria da base, identificado com o clube e muito querido pela torcida. Desde que subiu ao elenco principal do São Paulo, o volante Pablo Maia é um dos expoentes da nova geração de atletas formados no clube e carrega consigo um sentimento que orgulha muito o torcedor: ver os jogadores formados em Cotia brilhando no time de cima.
Mas Pablo Maia não é o único. Junto com ele, Lucas Beraldo, Welington, Rodrigo Nestor e Lucas representam o sucesso da base tricolor, que eliminou o Corinthians em uma noite histórica no Morumbi pode dar ao clube um inédito título de Copa do Brasil. Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, Pablo Maia falou da representatividade de chegar em um momento tão importante unindo as várias gerações formadas pelo clube.
“Para mim é um grande momento, assim como para todos os meninos de Cotia. Vivenciar isso no profissional, disputar grandes títulos como a Copa do Brasil, que o São Paulo ainda não tem. É uma sensação incrível para todos nós de Cotia”.
Desde os 15 anos no clube, o volante, que subiu para o elenco profissional no início de 2022, está a uma partida a completar a importante marca de 100 jogos pela equipe principal. Algo que ele próprio ainda custa a acreditar.
“É de uma importância sem palavras por completar 100 jogos com uma camisa tão pesada e com tanta história como a do São Paulo. Não teria jeito melhor de estar acontecendo tudo isso. Às vezes não cai a ficha de completar 100 jogos, mas é uma felicidade enorme”.
Se ganhar um título inédito como o da Copa do Brasil já bastaria para gravar o seu nome na história do clube, a campanha até aqui colocaria um gosto a mais na possível conquista.
“Ganhar um título que o clube não tem passando por dois rivais (Palmeiras e Corinthians) vai ficar mais na história ainda. Agora é pensar na final contra o Flamengo para que a gente se sagre campeão e faça isso tudo valer a pena”.
E o desafio pela frente é dos mais difíceis. Só que enfrentar o Flamengo, atual campeão, não é uma novidade para Pablo Maia e para o São Paulo. No ano passado, a equipe treinada por Rogério Ceni parou na semifinal diante dos cariocas com duas derrotas: 3 a 1 no Morumbi e 1 a 0 no Maracanã.
Confrontos que o volante se lembra muito bem e faz questão de tirar lições. Mas não é só isso. A presença de Dorival Júnior, hoje técnico tricolor e à época no comando flamenguista, pode ajudar e muito.
“Vai ajudar bastante a gente (Dorival ter treinado o Flamengo). Ano passado a gente absorveu bastante coisa, sofremos bastante. Temos que colocar na cabeça o que precisamos fazer de diferente e que dê tudo certo no final”.
Além de Dorival e a experiência de enfrentar o rival no ano passado pela mesma competição, o São Paulo tem um trunfo, e ele se chama Lucas Moura. Com dois gols em três jogos desde sua chegada, o ídolo do clube tem tudo para ser um diferencial nas decisões que o clube terá pela frente.
“Ele (Lucas) é um cara fora do comum. Com todo esse talento que ele tem, é um cara que chegou para acrescentar muito no nosso grupo, vem fazendo a diferença e espero que possa fazer isso pelo resto da temporada que vai nos ajudar nas finais”.
De Pablo Maia a Lucas, o torcedor são-paulino confia que as gerações formadas em Cotia são a maior força para que o clube possa, enfim, conquistar a tão sonhada Copa do Brasil.
“Para mim é um grande momento, assim como para todos os meninos de Cotia. Vivenciar isso no profissional, disputar grandes títulos como a Copa do Brasil, que o São Paulo ainda não tem. É uma sensação incrível para todos nós de Cotia”.
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