Nos últimos dias o mercado da bola do futebol brasileiro surpreendeu com uma “bomba” envolvendo dois rivais. Isso porque Caio Paulista, até então emprestado ao São Paulo, deve ser anunciado nos próximos dias como novo reforço do Palmeiras para 2024.
Presidente do São Paulo, Julio Casares se manifestou sobre o assunto em entrevista ao jornalista Léo Dias.
“A não aquisição do Caio é uma página virada. O São Paulo tem que trabalhar e cada profissional escolhe seu caminho. Ele escolheu um outro caminho e que tenha sorte na vida, mas jogar no São Paulo é para quem tem amor e quem prioriza o São Paulo. O São Paulo nunca será refém de nenhuma situação”, disse Casares.
Entenda a situação envolvendo Caio Paulista, São Paulo e Palmeiras
A diretoria do São Paulo dava a permanência de Caio Paulista como certa. Em setembro, o diretor de futebol Carlos Belmonte chegou a garantir que o clube contrataria o jogador em definitivo do Fluminense.
O contrato de empréstimo conta com uma opção de compra fixada em 3,5 milhões de euros (R$ 18,8 milhões), mas o Tricolor não tinha dinheiro para pagar à vista e negociava com o clube carioca a possibilidade de parcelar. A diretoria tinha a expectativa de que as conversas avançassem após o término do Mundial.
Em meio à situação, o Palmeiras fez uma consulta aos representantes de Caio Paulista e ouviu que o atleta estava no mercado. O Verdão, portanto, mostrou interesse na contratação e sinalizou com um oferta superior aos 3,5 milhões de euros.
Isso emperrou o acordo verbal que o São Paulo tinha com o atleta e seu agente, Eduardo Uram, que se afastaram do Morumbi com as propostas mais vantajosas. O empresário também é arrendatário do futebol da Tombense, time de Minas Gerais que detém 50% dos direitos de Caio.
O ala, inclusive, removeu o nome do Tricolor da bio de seu Instagram e trocou a foto de perfil. A atitude incomodou parte da torcida são-paulina, que o chamou de “Judas” e “traíra”. Na mesma rede social, o presidente Julio Casares deixou um recado de Natal para os torcedores e pediu “identificação e vontade”, que soou como uma indireta para o lateral.
O empresário Eduardo Uram se pronunciou, negando deslealdade e criticando a diretoria do São Paulo, que segundo ele, demorou para progredir com o acordo e deu a sensação que “não queria comprá-lo”. Mais tarde, um documento divulgado pela UOL revelou que os representantes do atleta haviam sinalizado positivamente para o parcelamento.
ESPN