Professor e promissor: relação Carpini-Dorival vem de antes do São Paulo

94

Sucessor de Dorival Jr no São Paulo, o técnico Thiago Carpini tem relação com o antigo comandante desde antes da época de Tricolor paulista.

O que aconteceu

“Professor Dorival”. Carpini citou Dorival Jr diversas vezes durante a entrevista coletiva e quase sempre com a alcunha ‘professor’. O novo comandante do São Paulo tem o atual técnico da seleção brasileira como referência de trabalho.

Dicas e torcida na final do Paulista. Dorival foi um dos primeiros a enviar mensagem a Carpini quando o treinador chegou na final do estadual com o Água Santa, no ano passado. O atual treinador da seleção revelou estar torcendo por ele e passou sua própria experiência de quando levou o São Caetano à final do estadual em 2007 — ocasião em que foi derrotado pelo Santos de Luxemburgo.

Dorival vê Carpini como promissor. Se de um lado há um enorme respeito, do outro há expectativa. O antigo treinador do São Paulo não participou da contratação de Carpini, mas aprovou o nome escolhido pelo Tricolor paulista. Dorival vê Carpini como um dos técnicos mais promissores da nova geração.

Publicidade

O que disse Carpini sobre ‘professor’ Dorival

Não que eu tenha uma relação de amizade com professor Dorival, mas em alguns momentos já nos falamos durante minha caminhada. No ano passado, na final do Paulista, uma das primeiras mensagens de apoio foi do professor Dorival. Ontem (14) à noite tive uma conversa muito bacana com ele. Temos nos falado muito diariamente. Sei que a demanda na seleção vai ser muito grande, mas ele não está deixando de dar essa atenção e esse carinho, o cuidado que ele tem com esse projeto do São Paulo que foi vitorioso e o quanto eles torcem para que seja uma continuidade de sucesso.

Eu já tenho uma relação antiga com o professor Dorival. Trocamos algumas mensagens no passado. Encontrei nos cursos da CBF. Depois na final do Campeonato Paulista. Ele foi um dos treinadores que torceram muito. Ele, o Diniz… Compartilharam momentos que vivenciaram no Audax, no São Caetano, chegando em finais com pequenos. O que fariam diferente, como foi… Achei fantástico. Daí então procuramos sempre ter um vínculo. Logo que cheguei no Juventude, vi uma foto do Dorival campeão gaúcho de 1998, mandei para ele e falei ‘tá na história, professor’. Desde quando firmamos os compromissos, ele ficou aberto de me passar tudo o que vinha sendo feito no São Paulo. Tanto que o Lucas e o Pedro ficaram aqui. Isso mostra muito o carinho. Se você está num ambiente em que você não está feliz, não respeita as pessoas, você pega e vai embora. O contato com o Dorival fui eu que fiz. Falei com os auxiliares. Já tudo muito coordenado. Esperei passar um pouco essa loucura de apresentação na CBF e nossa de entender os processos.

UOL