Rafinha vislumbra última Libertadores da carreira e cita 4 gigantes que recusou antes de voltar ao Brasil

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Capitão do São Paulo nos títulos da Copa do Brasil de 2023 e da Supercopa do Brasil em 2024, Rafinha vivia a expectativa de disputar a primeira CONMEBOL Libertadores pelo clube do coração. Uma lesão muscular logo na estreia contra o Talleres atrapalhou os planos do lateral, mas não mudaram sua cabeça.

Em entrevista exclusiva à ESPN para a série especial “Jornada para a Glória”, disponível na íntegra pela ESPN no Star+ e também no canal da ESPN no Youtube (assista à íntegra abaixo), o experiente jogador admitiu que, independentemente do que aconteça, esta será sua última Libertadores como jogador.

O sonho, então, é devolver ao São Paulo a aspiração de uma conquista que não acontece desde 2005.

“Quero me cuidar esse ano, ficar inteiro e acabar bem. Tenho uma pequena parte desses últimos títulos que o São Paulo conquistou, de resgatar de novo essa alegria de ser campeão. Ficou marcado por grandes conquistas e fico feliz de ter colocado o São Paulo de novo nos trilhos dos títulos. Espero que possamos beliscar alguma coisa esse ano”, falou o lateral-direito.

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Rafinha está na história do São Paulo, assim como também na do Flamengo, equipe que foi buscá-lo na Alemanha em 2019 e por quem conquistou, entre outros troféus, o da Libertadores e do Campeonato Brasileiro daquele ano. Mas a história poderia ser bem diferente.

Ao longo dos anos na Europa, onde atuou entre 2005 e 2019, Rafinha teve algumas oportunidades de retornar ao Brasil, sobretudo quando já estava no Bayern de Munique. Quatro oportunidades ficaram marcadas na memória.

“Estive muito perto de ir para o Cruzeiro. Na época, antes de vir para o Flamengo, quase que venho para o Palmeiras. Meu empresário estava negociando”, lembrou Rafinha.

“O Corinthians foi em 2013, antes da conquista do Mundial com o Bayern. Eu tive oportunidade de vir, mas acabei renovando. E Atlético-MG foi em 2020, eu estava na Grécia. Sampaoli me ligou, falei com Rodrigo Caetano também. Quase deu certo, era uma oportunidade muito boa”, completou o lateral, que não se arrepende das escolhas.

“Nas janelas de meio de ano sempre tinha alguma especulação. Toda vez que faltava um ano, começava essas especulações e eu ia lá e renovava. Acho que fiz a escolha certa. Fiquei 15 de Europa direta. Fiz a escolha certa, competindo com os melhores do mundo”.

Com somente cinco jogos na atual temporada, Rafinha corre contra o tempo para voltar a ficar à disposição no São Paulo. A tendência é que o lateral perca toda a fase de grupos da Libertadores, por isso o Tricolor precisaria passar de fase para ter o camisa 13 de novo em ação.

ESPN