SPFC em Pauta – M1TO x Pseudo-Treinador

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Estamos no meio de mais uma semana, começo de Fevereiro e o segundo mês do ano. E já no segundo mês do ano, estamos com o mesmo sentimento dos outros anos: Será que esse ano é mais um perdido?

Hoje vamos falar do Pseudo-treinador Rogério Ceni. Vai ter xingamentos? Vai! Mas vamos falar assim mesmo…

O pseudo-treinador chegou no São Paulo no final de 2016, tendo no começo de 2017 o primeiro campeonato pra mostrar ao que veio, naquela época ninguém sabia como era o “treinador Rogério Ceni”, o tal “M1TO” todos já sabiam, vencedor, cheio de títulos, excelente, como é até hoje… que fique claro: O JOGADOR. Teve dois jogos da Flórida Cup daquele ano, um contra o River Plate e depois a final contra o Corinthians, ambos 0 a 0, no primeiro contra os Argentinos vencemos por 8 a 7 na decisão por pênaltis, na final vencemos também nos pênaltis por 4 a 3, e estava aí começando mais uma ilusão, na época ninguém relevou que ambos jogos foram 0 a 0 e ganhamos na “loteria”, muitos torcedores até na época falaram que Rogério (sim, com dois jogos), já seria um dos maiores treinadores que o São Paulo já viu, aquela mesma ladainha da torcida de quando um jogador que foi bem lá pra 2005, 2009 ou 10, volta 13 ou 14 anos de pois e “vai ser o mesmo de sempre”, não, não vai! Já falei até aqui em outros textos, e é assim também com jogador-treinador.

No jogo seguinte do mesmo ano de 2017 após o “grandioso” título da Flórida Cup, foi a estréia no Paulistão daquele ano, fomos até Osasco e tomamos 4 a 2 do Audax. Naquela época muitos falaram: “Ah, mas ele ainda está acertando o time”, ué… mas como na tal Flórida Cup contra dois times considerados mais fortes que o tal Audax, já era um dos “melhores treinadores que o São Paulo ia ver”?

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Após esse jogo, estreamos na Copa do Brasil, contra o fortíssimo Moto Club, e vencemos por 1 a 0. Me lembro que na época o time ainda parecia perdido em campo. Nos próximos jogos, a ilusão com o Pseudo-Técnico voltou, vencemos a Ponte Preta por 5 a 2 e o primeiro clássico com o Santos por 3 a 1.

O time nunca teve um padrão de jogo, jogadores pareciam perdidos em campo como sempre foi e a cereja do bolo e sua demissão foi no dia 2 de Julho, ainda em 2017, na derrota de 2 a 0 para o Flamengo, um jogo horroroso em que o São Paulo não criou nada. Estávamos há seis jogos sem vencer e entramos na zona do rebaixamento do campeonato daquele ano.

Me lembro que na época era sempre a mesma desculpa, mesmo descaradamente o time jogando mal e perdido em campo (Um exemplo até nesses seis jogos seguidos sem vencer), o pseudo-treinador falava e via não sei onde que “o time jogou bem e deu o melhor de si em campo”, coisa que foi irritando os torcedores.

Vamos falar agora da volta… No dia 14 de Outubro de 2021, mais de três anos depois, teríamos a volta de um treinador mais experiente? Era o que deveria acontecer, não?! Pois é, Não! Na sua estreia voltou enfrentando o Ceará, seu maior adversário no Fortaleza, ou seja, já conhecia o time, e… empatou. Essa volta falei na época que foi uma clara facada nas costas do Crespo, esse sim ganhou algo no São Paulo e o time parecia jogar bem e evoluir, acredito até que o Rogério já estava acertado com o São Paulo antes mesmo da saída do Crespo, e até hoje não acredito nessa de “o Crespo pediu pra sair”, é claro que vão falar publicamente que ele pediu pra sair, e jamais vão falar que houve uma facada nas costas ou a famosa “puxada de tapete” pra não “queimar o jogador-ídolo”.

No segundo jogo da volta, a ilusão voltou junto, vitória no clássico contra o Corinthians por 1 a 0. Exatamente um mês depois de sua volta, no dia 14 de Novembro de 2021, o São Paulo joga contra o time que acarretou a demissão do Rogério em 2017, o que também era seu trabalho anterior: o Flamengo. Mais um time que ele conhecia, dessa vez conhecia bem mais que o jogo de 2017. Vencemos?! Não! Foi ainda pior que o jogo em questão, levamos 4 a 0. A cereja do bolo dessa volta, foi a decisão do Paulistão do ano passado, no primeiro jogo no Morumbi, até concordo que foi a grande atuação do time e do Rogério como técnico, ganhamos de 3 a 1 com sobras do Palmeiras talvez a maior apresentação dele no clube como treinador. No Domingo seguinte, quando tudo parecia já ser um “São Paulo no país das maravilhas” e que levaríamos o bicampeonato, veio uma derrota com a cara do Rogério de que “já tá ganho, eu sou o melhor”, levamos um 4 a 0 inacreditável e vergonhoso até hoje, o famoso “salto-alto”, entramos em campo achando que o campeonato já estava ganho, futebol não é e nunca foi assim.

Depois de você, caro leitor, ter me xingado muito diversas vezes lendo esse texto (o famoso “expor a verdade dos fatos”), pergunto: Por que Rogério Ceni é idolatrado como técnico? Temos de saber separar o Rogério jogador (Esse sim é indiscutivelmente ídolo e um dos maiores da história), do treinador, que ainda é fraquíssimo. “Ah, mas tem que dar tempo ao trabalho”, 2 anos não é tempo? Tem treinadores que passaram pelo São Paulo que com muito menos tempo de trabalho já foram limados. Qual o motivo de segurarem o Rogério e sempre “dar chance”? É pra não mostrar que em outra função fora de campo, o “ídolo” ainda é fraco? O Raí é uma prova disso: Como jogador, INCONTESTÁVEL! Como diretor foi um dos piores da história do clube.

“Ah, mas e as contratações?”, tem culpa também, a regra são de cinco estrangeiros por clube, o Sâo Paulo tem oito. Mandou trazer jogadores que claramente não vão agregar em nada no time, a exemplo do Marcos Paulo que ainda “não está em forma física”, se não está, pra que mandou trazer?

Rogério Ceni – Goleiro: É um dos maiores da história, vitorioso e incontestável.

Rogério Ceni – Treinador: Fraquíssimo.

Até a próxima!

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Contato: [email protected] | Twitter: @carlinhosnovack

Carlinhos Novack é Jornalista, já foi colunista de outros sites tricolores e ex-LANCE!

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