Fonte: UOL
Um treinador estrangeiro, com bons trabalhos no futebol sul-americano, contratado por um grande clube brasileiro. Na trajetória, um início ruim, pressão por bons resultados, um título e uma campanha histórica na Libertadores.
A história é do uruguaio Diego Aguirre, técnico do Internacional, o maior exemplo para Juan Carlos Osorio, o novo treinador do São Paulo, que assumirá o comando do time paulista na próxima segunda-feira.
Neste domingo, por coincidência, o São Paulo, ainda comandado por Milton Cruz, enfrentará o Inter de Aguirre no Beira-Rio. A partida válida pelo Campeonato Brasileiro é uma ótima oportunidade para Osorio tomar a postura do uruguaio como exemplo em busca de sucesso na equipe tricolor.
Como Aguirre, o colombiano tem um grande desafio pela frente. No São Paulo, Osorio precisará se adaptar ao futebol brasileiro e, ao mesmo tempo, lidar com a atitude de dirigentes e torcedores. No Inter, por exemplo, o trabalho de Aguirre foi colocado em xeque.
O uruguaio encontrou dificuldades nos primeiros jogos da temporada. Alvo de críticas, Aguirre conseguiu reverter a situação. E fez questão de ressaltar, depois, que não deixou de lado seus métodos, ideias e convicções, apesar da desconfiança por ser estrangeiro. Ao seu estilo, fez o Inter retomar a confiança para alcançar bons resultados.
O Inter, por exemplo, perdeu o jogo de estreia na Libertadores e derrapou no começo da campanha do Campeonato Gaúcho. Cinco meses depois, Aguirre já acumula um título estadual sobre o Grêmio, além de estar na semifinal da Libertadores, eliminando Atlético-MG e Santa Fe nas fases de mata-mata.
Desafio no São Paulo
Osorio, seis vezes campeão com o Atlético Nacional em três temporadas, terá a missão de fazer o torcedor do São Paulo esquecer a eliminação na Libertadores. A pressão, segundo Alexandre Pato, deve fazer parte do trabalho. O antídoto, porém, pode estar no exemplo dado por Aguirre.
“O São Paulo tem muita tradição, então tem pressão sempre. A torcida vai precisar ter paciência com o torcedor para depois chegar à glória. Como foi com Aguirre no Internacional. Teve pressão da torcida, da imprensa, mas estenderam a mão ao treinador, evitaram demissão e hoje estão bem”, disse o atacante, que garantiu apoio ao técnico.
No São Paulo, Osório implantará seus métodos de trabalho. Antes mesmo de assinar o contrato, o colombiano disse que não precisaria de reforços. No clube paulista, desenvolverá um trabalho recorrendo ao plantel que já trabalha no CT da Barra Funda. A longo prazo, aos jovens que estão nas categorias de base do clube, em Cotia.
Se o Juan Carlos Vilagran for melhor que o Antacy já esta de bom tamanho
É “Osorio” , e não “Villagran” … Amigo LG.
Porém : meus parabéns , pois seus comentários são sempre inteligentes e lúcidos!
– O mesmo vale , para o Parofran.
Saudações Tricolores!