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João da Mata
Camisa 1 do São Paulo corria risco de ser suspenso por até seis partidas após dizer que pênalti para a equipe carioca “tinha sido marcado antes de começar o jogo”.
Rogério Ceni foi absolvido na tarde desta quinta-feira por conta das críticas ao árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva no empate, por 2 a 2, entre São Paulo e Vasco, no Morumbi, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o goleiro disse que o pênalti marcado para a equipe carioca “tinha sido marcado antes de começar o jogo”. A Quinta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva entendeu que o jogador não teve a intenção de ofender.
Fernando Freitas da Silva (Foto: Miguel Schincariol)
O goleiro foi enquadrado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (ofender a arbitragem), cuja pena varia de quatro a seis partidas de suspensão, além de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil. Relator, auditor e presidente da Comissão foram unânimes ao apontar que a conduta de Ceni foi “crítica” nos padrões razoáveis, desqualificando a conduta ofensiva. Se sofresse gancho máximo, o jogador de 42 anos, que encerra a carreira em dezembro, teria que antecipar a aposentadoria, pois restam seis rodadas.
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O pênalti em questão foi marcado pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva após a bola bater no cotovelo de Matheus Reis (que recebeu o segundo cartão amarelo pelo lance e foi expulso), aos 43 minutos do primeiro tempo. Nenê bateu e converteu a cobrança. O lateral-esquerdo também foi denunciado, com base no artigo 258 (conduta contrária à disciplina), mas assim como Rogério Ceni também foi absolvido por unanimidade na mesma sessão.
O Tribunal de Justiça obedeceu o Estatuto do Idoso que prevê o respeito, os direitos e os deveres do idoso, e a Múmia foi absolvida por unanimidade.