Memórias Tricolor – Seleção Tricolor

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A Copa do Mundo de 2018 está surpreendente, placares inimagináveis, surpresas e mais surpresas, uma emoção atrás da outra, assim e se nossa Seleção Brasileira fosse somente de jogadores do São Paulo Futebol Clube, como seria?

Para responder a esta pergunta, a Coluna Memórias Tricolor convidou alguns amigos e leitores para participar, pedimos a eles para escalar uma equipe formada por jogadores do São Paulo que tenham defendido a Seleção Brasileira, não necessariamente na mesma época, porém que tenham jogado pelo Tricolor e ao menos uma convocação.

O que para muitos pode parecer fácil, aos mais conhecedores e fanáticos é uma árdua tarefa, então junto ao meu parceiro na Coluna Memórias Tricolor, André Bovenzi convidamos os amigos: Allison Rodrigo, Eduardo Schwarz, Márcio Ferreira e Wellington Domingos, o Amarelo, e André e eu escalamos também a nossa seleção. Todos são são-paulinos doentes, verdadeiros amantes e seguidores do Tricolor Mais Querido.

O amigo Allison Rodrigo mora em Campinas e é o criador e administrador da página São Paulo Massa Soberana no Facebook e escalou assim sua seleção:

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Rogério Ceni, Zé Teodoro, Ronaldão, Roberto Dias e Serginho, Doriva, Pintado, Raí e Kaká, para o ataque Muller e Careca. Técnico Telê Santana.

Dos 11 grandes jogadores, Pintado não foi convocado, porém foi gigante no Tricolor, e possui lugar em seleção de qualquer país, era homem de confiança de Telê Santana e teve importância ímpar nas conquistas de 1992 e 1993.

Nosso Amigo, leitor assíduo e colaborador desta Coluna Márcio Ferreira escalou assim sua equipe:

Zetti, Cicinho, Oscar, Ronaldão e Marinho Chagas, Chicão, Mineiro, Raí e Palhinha, Muller e Careca. Técnico Telê Santana.

Que baita esquadrão, que Seleção.

Ao receber o convite, meu amigo Wellington Domingos, mais conhecido como Amarelo, baixista na banda Coliseu Rock, me respondeu ser uma missão muito difícil, quase impossível, e então recorreu ao seu Pai Sr. Alessio Domingos um grande conhecedor de São Paulo Futebol Clube, eles escalaram a seguinte Seleção:

Zetti, Cafu, Roberto Dias, Oscar e Leonardo, Falcão, Chicão, Raí e Canhoteiro, Müller e Careca. Técnico Telê Santana.

Segundo Amarelo, seu Pai e ele procuraram colocar jogadores que quebram os adversários do meio para trás e ao lado sempre um jogador de muita habilidade do lado. Realmente ficou um time imbatível.

Nosso amigo Eduardo Schwarz, de Joinville-SC, formado em Marketing, é fanático pelo São Paulo FC, que rendeu inclusive uma tatuagem com os dizeres: “Tu és forte, Tu és grande” e com o símbolo do São Paulo ao final, escalou assim sua seleção:

Zetti, Bellini, Ricardo Rocha e Oscar; Cafu, Falcão, Gerson, Raí e Leonardo; Careca e Müller. Técnico Telê Santana.

Sua escalação surpreende pelo esquema tático utilizado, relembrando o esquema das 3 campanhas vitoriosas consecutivas em brasileiros.

O quinto doente André Bovenzi escalou assim sua seleção:

Zetti, Cafu, Oscar, Mauro e Leonardo; Falcão, Gérson e Raí, Muller, Careca e Denílson.

E caso reservas tivessem, e precisam para treinar durante a copa, eles seriam:

Waldir Peres, De Sordi, Bellini, Ricardo Rocha e Serginho; Mineiro, Zé Sergio, Sillas e Kaká; Dino Sani e Serginho.

Ambas as seleções o Mestre Telê Santana.

Para ficar um pouco diferente, este colunista e estudioso do São Paulo Futebol Clube de passado glorioso, o maior Clube do país, celeiro de grandes craques e aglutinador de jogadores vencedores, escalou assim a Seleção Tricolor:

Pra fechar o gol Waldir Peres, considero até inferior a Zetti e Rogério, porém defendeu a Seleção em 82, e foi monstro no Tricolor sendo herói de 77 a 84, mesmo na seleção tomando frango, o Waldir merece crédito.

Para a zaga uma linha de 3, formada pelos geniais Oscar, Bauer e Noronha. Oscar formou ao lado de Dario Pereyra a maior zaga Tricolor, porém por não poder convocar o uruguaio Dario, recorro a Bauer o Monstro do Maracanã e seu companheiro de time Noronha.

Não escalo laterais, irei colocar pontas avançados para o ataque, e então escalo uma linha de volantes formada por Falcão e Chicão, o primeiro verdadeiro gênio dotado de habilidade em dribles, controle de bola e excelente finalização, Chicão o herói da raça um verdadeiro Tricolor de corpo, espírito e alma.

Um time ousado, tendo como meias a esquerda Gérson e a direita Raí. Gérson dono de lançamentos precisos, e Raí o maestro das conquistas de 91, 92 e Libertadores de 93. Gérson chegou consagrado ao São Paulo e logo foi titular, Raí demandou paciência e tempo, e é fruto da visão e obra de Mestre Telê. Neste time Raí teria liberdade de jogar pela direita, e se preciso avançar para a meta adversária como sempre fez no São Paulo.

Para o ataque não podem faltar 3 gênios, Canhoteiro na ponta esquerda, Serginho Chulapa, nosso maior goleador, no ataque mais a direita ao lado do maior jogador brasileiro que vestiu as cores Tricolor Arthur Friedenreich, “El Tigre” mesmo vivendo a época do futebol amador, defendendo apenas o São Paulo da Floresta não pode ficar de fora. Assim a equipe que eu escalo é:

Waldir Perez, Oscar, Bauer e Noronha; Falcão, Chicão, Gérson e Raí; Friedenreich, Serginho Chulapa e Canhoteiro. Para dirigir esta equipe de verdadeiras lendas, o treinador Vicente Feola Campeão de 1958.

Sei que há controvérsias, afinal Telê Santana é o mais vitorioso, o grande Mestre no comando Tricolor, mas Feola teve coragem e muita importância na primeira conquista da Seleção Brasileira.

Difícil escalar esse time, pois gênios ficaram de fora como Teixeirinha, Toninho Guerreiro, Leônidas da Silva, Cafu, Bellini, Leonardo, Muller e tantos outros.

E se você fosse escalar o São Paulo de todos os tempos, ou uma Seleção Brasileira somente com jogadores Tricolor, qual seria sua escalação?

Gustavo Flemming, 40 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing.

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