De volta as primeiras posições na tabela do Campeonato mais competitivo das Américas, após um período em que o torcedor Tricolor muito sofreu, o São Paulo parece que está se acertando, e encontrando formação ideal, mas longe dos esquadrões que vivemos no passado…
E a Coluna Memórias Tricolor relembra grandes times, verdadeiras máquinas de vitórias e conquistas que o São Paulo Futebol Clube teve, e sem ir muito longe, listo três grandes formações que eu vi jogar.
Na década de 80, principalmente 85 a 87 o São Paulo ia a campo com: Gilmar, Zé Teodoro, Adilson, Dario Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas e Pita, Müller, Careca, Sidney depois Edivaldo.
Este foi a espinha dorsal das conquistas do Paulista de 85 e 87, e Brasileiro de 1986, recebeu o apelido de Menudos do Morumbi foi montada por Cilinho e teve como comandante da conquista do Brasileiro o grande ponta esquerda santista Pepe, que foi um de nossos grandes treinadores.
Início década de 90, o Tricolor botava medo nos adversários com Zetti, Vítor, Antonio Carlos, depois Adilson, Ronaldão e Ronaldo Luís e depois André Luís; Pintado e depois Doriva, Dinho e Toninho Cerezo, e Raí e depois Leonado; Cafu, Müller e Palhinha.
Esta equipe com algumas alterações conquistou o título Brasileiro de 1991, e praticamente tudo nos anos seguintes, sendo Libertadores e Mundial em 92 e 93, o Campeonato Paulista de 1992, quando a equipe passeou na final contra o Palmeiras e diversas taças e torneios. Mestre Telê foi o grande maestro desta equipe, o grande responsável em criar a equipe que foi considerada a maior “papa” títulos da história brasileira e Mundial.
Em 2011, Pepe Guardiola então treinador do Barcelona campeão da Champions e Mundial, vencendo o Santos no Japão em entrevista sobre o confronto Santos x Barcelona, lembrou que em 1992 o Barcelona era favorito, todo o elenco tinha certeza da vitória e foram para o Japão pensando em passear e ganhar de forma fácil, mas do outro lado tinha o São Paulo que se impôs e ao final botou o Barcelona para correr.
O fabuloso ano de 2005, em que o São Paulo se apresentava com Rogério Ceni, Diego Lugano, Fabão e Edcarlos, Cicinho e Júnior; Mineiro, Josué, Danilo, Luizão depois Aloísio e Amoroso.
Após nossa época de maiores conquistas, uma fase de poucos títulos e algumas frustrações, 2003 foi um ano pífio e 2004 a eliminação na Libertadores foi muito doída para a equipe e torcida. O São Paulo recebia o carimbo de “amarelar” em jogos importantes, e a equipe era vista pela imprensa como perdedora. No início de 2005, o técnico Leão colocou o São Paulo no caminho das vitórias com garra, afinco e time de chegada com a conquista do Campeonato Paulista. Com a saída de Emerson Leão, a diretoria contratou Paulo Autuori que marcou seu nome definitivamente na história Tricolor com as conquistas das Libertadores e depois Mundial em cima do poderoso Liverpool. Pela 3ª vez na história o Japão virou Tricolor.
Na sequência de 2005, o técnico Muricy Ramalho usou da espinha dorsal dessa equipe para montar 3 máquinas de conquistas e transformar o São Paulo no maior Campeão Brasileiro, com nosso hexacampeonato e pela primeira vez na história uma equipe conseguir ser Tricampeão Brasileiro em sequência.
O São Paulo também teve grandes esquadrões, e equipes que conquistaram títulos e marcaram história. Vestiram e honraram o Manto Tricolor, verdadeiros heróis em suas épocas que esta Coluna vai semana a semana homenageando, contando a história e transbordando em alegria os corações Tricolores.
São Paulo Futebol Clube, Tu és forte, tu és grande, dentro os grandes és o primeiro, Nosso Tricolor Paulista, Amado Clube Brasileiro.
Dedico esta Coluna a todos os Pais que o Coração Tricolor vibra, e a todos que do Céu assistem ao nosso São Paulo nas vitórias, empates e derrotas. Dedico também a Você, meu Amado Filho Victor Gabriel, neste dia especial, entre outros por ter me dado o privilegio de um dia ser seu Pai, e ouvir a palavra mais doce que um homem pode ouvir de uma criança “PAI”.
Gustavo Flemming, 40 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing.
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Isso sem falar do Rolo Compressor da década de 1940, dos timaços que iniciavam a formação com Poy, De Sordi (também não vi), do tricolor com Forlan, Toninho Guerreiro, Pedro Rocha, mais tarde Chicão e do tricolaço bicampeão 80-81, com Waldir Peres, Getulio, Oscar, Dario Pereyra e Aírton (Marinho Chagas), Almir, Renato e Heriberto (Everton), Paulo César, Serginho e Zé Sérgio (Mario Sérgio).