Vou começar a coluna de hoje usando uma frase que ouvi no filme Creed, no momento em que o personagem Rocky Balboa, interpretado por Silvester Stallone, está ensinado Adonis Creed sobre algumas técnicas de boxe: “Você vê esse cara olhando para você? Esse é o seu adversário mais difícil. Creio que esta seja uma verdade no ringue, e também para sua vida…” (Rocky Balboa).”
Acho que essa pequena citação serve muito bem para expressar o que penso da nossa “freguesia” para o Corinthians jogando em Itaquera. O nosso maior problema não são os titulares, reservas, o Tite ou a torcida. Não nos incomodamos em jogar fora de casa, com desfalques ou com a arbitragem. Nosso maior problema, por incrível que pareça, somos nós mesmos. E digo assim mesmo: NÓS.
De uns anos para cá a nossa torcida, dessa vez influenciada pela mídia (odeio esse tipo de expressão, mas dessa vez preciso usar), resolveu transformar os confrontos contra o Corinthians nos maiores jogos do São Paulo no ano. Para nós virou final de mundial! E isso traz uma pressão enorme, desnecessária e, para ser honesto, ridícula.
O SPFC vencia os jogos quando era o contrário. Quando eles estavam na pior e queriam porque queriam nos vencer a qualquer custo. Nesse momento, com a situação sob controle, os nossos times venciam os jogos com certa tranquilidade.
Contudo, depois daquele gol do Betão que acabou com o tabu, a torcida parece que sofreu uma lavagem cerebral e, mais do que se preocupar com nosso time, estamos A TODO MOMENTO querendo falar de Corinthians, Gambás, Gaivotas, etc. Paramos de olhar para nós mesmos. Paramos de cuidar dos nossos problemas, de incentivar nossos atletas, de proteger nosso elenco e, enfim, de torcer por nós mesmos.
Todo esse contexto, toda essa pressão, todo esse cenário só corroboram para “tragédias” como a de ontem, novamente, em Itaquera. O time não estava mal até o gol do Corinthians, mas de uma hora para a outra, os atletas tremem, acontece um erro e gol dos caras. O zagueiro deles, que cometeria uma falha similar a do Lucão, deu sorte do Cássio abafar o Calleri e evitar o empate. A partir daí, foi só administrar nosso medo, oferecer uns toques diferentes para irritar nossos jogadores e jogar com o nosso psicológico.
Acredito que o grande mal da nossa atuação tenha sido o psicológico e, vejo só aí, o problema do nosso atual time. Do mais, um bom jogo. Time bem postado, seguro defensivamente (Até a falha e o gol do Corinthians), mas que precisa melhorar no ataque. Centurión e Bastos não estão bem e acho que é o momento de novas experiências com Kelvin, Auro, Rogério e quem mais tiver.
Que venha a Libertadores e que essa derrota fique onde ela deve ficar: no passado.
Saudações Tricolores!
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Abrahão de Oliveira é jornalista, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, dono da @spinfoco, são-paulino e tem o sonho de cobrir um mundial de clubes com o clube do coração.
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Que o Lucao vem falhando há tempos nem é preciso dizer. Até para o bem do próprio Lucao ele deveríamos ser afastado. O Michel Bastos é outro que está deixando muito a desejar.
O nosso psicológico chama-se Lucão
A pergunta que fica é o que um zagueiro precisa fazer para ser substituido no jogo? Pois se o meia, lateral e atacante não fazem nada, ou só fazem besteira são substituidos, vide Centurion, Bruno e Ganso…
MEU AVÔ É MELHOR QUE LUCÃO ,BRUNO E CENTURION!!!!! VAI TOMA NO CU
MANO LUCÃO,BRUNO E CENTURION NÃO DÁ MAIS, COLOCA QUALQUER UM MENOS ESSES PELA AMOR