Coluna Digital – Campanha #Bilheteria No ConceptHall urgente!

153

Olá amigos tricolores,

 

Hoje quero falar de atendimento ao cliente!

Sim, assunto empresarial tão mal explorado pela diretoria do SPFC.

Publicidade

Último domingo o SPFC abriu as vendas para o jogo da quarta contra o River Plate no Morumbi. Era um dia de sol, muito sol aliás. Para quem conhece, sabe que as bilheterias ficam na calçada do lado de fora do estádio.

Torcedores formaram filam desde as 9h da manhã embaixo daquele sol que vem dominando o outono aqui em São Paulo.

Além do sistema de venda ainda ser do “tempo do onça”, as vezes até com restrições de compra, limitando apenas com pagamento em dinheiro, obrigando o torcedor a ir até um caixa eletrônico sacar, depois voltar para novamente pegar fila e comprar ingresso para estar numa quarta a noite apoiando o time em campo.

Se você acha que próximo as bilheterias tem algum banheiro ou lanchonete, esquece, não tem!

Nos últimos anos de Juvenal Juvêncio, tivemos inúmeras reformas nas estruturas do SPFC, Cotia, CT da Barra Funda e também no Morumbi. Mas a meninas dos olhos do ex presidente foi sem dúvida o Concept Hall que tem entrada pelo portão 2 do estádio. Esse espaço que muito antigamente era a geral do estádio, aonde o mal cheiro reinava, hoje é uma área de comercio diário e que nunca foi devidamente explorado pelo clube. Mesmo assim ganhou uma reforma digna da necessidade do estádio. No Concept Hall já teve livraria, loja das marcas fornecedoras do SPFC. Hoje existem apenas alguns poucos espaços utilizados por empresas que devotadamente insistem em ajudar e são parceiros “abandonados” pelo SPFC.

Ali tem uma pequena lanchonete, o restaurante japonês Koji, o buffet infantil “Fantastic World” que em dia de jogos vira “Camarote Stadium”, uma loja da SP Mania, uma academia da rede Cia Atlética, alguns poucos camarotes de empresas que só são utilizados em dia de jogos e diversos banheiros inclusive para deficientes físicos.

Logo na entrada com Concept Hall tem a Passaport FC, agencia de turismo oficial do SPFC que promove entre outras coisas o Morumbi Tour. Além disso, pelo Concept Hall é possível acessar o restaurante Copa que fica na rampa de acesso ao portão 5.

12980911_10208816370917513_465498720_o CONCEPT HALL - BUFFET INFANTIL STADIUM CONCEPT HALL - COMPANHIA ATHLETICA

Falei tudo isso para mostrar o que?

Temos um espaço mal explorado que comporta uma bilheteria interna para as vendas antecipadas de grandes jogos como no caso desta quarta.

Com isso ganha e muito o torcedor em comodidade e estrutura. Ganham também os espaços no Concept Hall, como o Morumbi Tour e principalmente os locais de alimentação.

A diretoria do SPFC que ao meu ver, acertadamente “provoca” o torcedor para ir aos jogos, infelizmente atira no próprio pé não dando razões mínimas do torcedor sair de casa. Porque hoje o torcedor é tratado como gado exposto ao tempo, sol e chuva para um jogo no meio da semana, numa quarta feira a noite. Pessoas que provavelmente precisam trabalhar no dia seguinte logo cedo. Mesmo assim sacrificam horas de trabalho para comprar antecipado nas bilheterias e ainda ficarem a mercê de toda sorte na noite do jogo. Seja do transito, estacionar o carro, comer, segurança, etc…

“Mas isso é bom para mostrar que é melhor ser Sócio Torcedor”. Então a técnica de convencimento junto ao torcedor/cliente é pelo sofrimento? A nossa cultura da fila parece uma coisa genética brasileira, porque só aqui ainda é assim. E qualquer lugar do mundo há uma preocupação primeira de bom atender. Com isso se tem argumentos para que aquele individuo seja seu cliente cativo, ou no caso, Sócio Torcedor. Uma lógica que não foi absorvida por administradores, dirigentes do futebol brasileiro e estamos estacionados desde que me conheço por gente ou desde quando comecei a frenquentar o Morumbi, é a mesma forma de comprar ingressos na bilheteria.

Ou seja, temos a solução nas mãos e não utilizamos!

Sem citar que uma opção dessa vai valorizar muito o Concept Hall e pode ser argumento para ter novas lojas no Morumbi. Mas cadê a vontade? Cadê a ação?

Acredito muito na competência do diretor de marketing tricolor, Vinicius Pinotti e por isso pedi a ele que lutasse por essa isso. Que receba bem o maior patrimônio do clube em sua casa também em dias normais, sem jogo, seja para compra um ingresso, visitar as lojas e ou fazer um Morumbi Tour.

O SPFC precisa entender que fidelizar o torcedor não é só com vitórias e títulos, raros nos últimos tempos. Fidelizem o torcedor tratando bem e dando a ele orgulho de ser são-paulino.

Motivando a ir mais vezes ao estádio, mostrando para seus filhos e amigos. Que ele possa entender que o sonho de um estádio foi possível por amor ao SPFC pensando em seu torcedor. Porque como disse o dirigente quando da idéia de um gigantesco estádio deveria ser construído “Se é para sonhas, que seja grande!”.

Se é para ter um estádio clássico como o Morumbi e não utilizar o que tem, do que valeu anos de empenho, dedicação, toneladas de cimentos, ferros e ausência de títulos?

O Morumbi é a casa do torcedor e como tal precisa ser recebido com respeito e amor!

E aqui a nossa campanha;

QUEREMOS UMA BILHETERIA PARA VENDAS ANTECIPADAS DENTRO DO CONCEPT HALL!

 

Ricci_foto

Ricci Jr. é paulista, músico e produtor musical, jornalista, sócio/diretor da Uehbe Digital Marketing, frequentador de estádios desde 84. Criou em 2011 a web rádio São Paulo Digital credenciada ACEESP e transmite todos os jogos ao vivo nos estádios. Escreve nesse espaço todas as terças-feiras.

ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.

1 COMENTÁRIO

  1. E hoje o que eu quero dizer é que esse jogador chamado Daniel é o cúmulo da incompetência num atleta profissional , é o pior jogador do tricolor de todos os tempos ganhando do Wellington em ruindade, não acerta um passe até de curta distância, superou os jogadores que vieram passear ou se tratar no Reffis como o Fabricio, Clemente Rodrigues e o Velhugano.