A palavra de Bauza
Numa entrevista concedida ao jornal Lance! no dia 09 de Junho e publicada no dia 10 de Junho deste ano, Bauza disse que não sairia do SPFC para dirigir qualquer seleção, mesmo a da Argentina.
Bauza declarou questões de princípios. Disse que se quer ser respeitado, ele também deve respeitar o clube também. Bauza declarou também nesta entrevista que vai cumprir seu contrato com o SPFC assim como cumpriu os demais que assinou. Vejam no link: http://www.lance.com.br/sao-paulo/admite-perder-bauza-que-descartava-saida-para-argentina.html
Diante disso, eu não consigo imaginar a saído do nosso treinador, a menos que ele seja um homem sem palavra, o que o colocaria numa posição muito ruim.
Certa vez meu pai me disse que um documento que tivesse a assinatura dele valia menos do que a palavra dada por ele. Justificou assim: Um documento pode ser falsificado. Minha palavra apenas eu a firmo. Será que o mundo mudou tanto assim? Eu tenho palavra!
Bauza declarou naquela entrevista o que eu penso exatamente: Sair agora é deixar um trabalho pela metade. O time está sendo montado. Um trabalho de um bom treinador deve durar o primeiro ano para ser julgado e deve durar o segundo ano para obter resultado. Esta é a verdade. Seria realmente ruim perder o bom treinador que temos. Treinador aliás que não foi contestado e/ou criticado pela eliminação na boa libertadores que fizemos este ano.
Eu torço muito por pelo menos dois anos de Bauza no mais querido. Ao contrário do Brasil, a Argentina tem outros bons treinadores para a sua seleção, a começar por Simeone. O Brasil jamais teve um treinador fazendo sucesso num grande clube Europeu. Os que foram passaram vergonha.
Assim sendo, espero que Bauza diga a AFA que é um homem que cumpre os contratos que assina.
Salve o tricolor paulista, o clube da fé.
Carlito Sampaio Góes
Conversando com um amigo argentino, ele me disse que é quase impossível um técnico argentino receber convite da AFA e recusar… Só se não ficar convencido que eles se reorganizaram e achar que não teria muito respaldo no comando da seleção. Esse meu amigo disse que não se lembra de nenhum técnico argentino que foi convidado e recusou-se, disse que é meio como uma convocação para servir a pátria – e eles são bem mais nacionalistas, valorizam muito mais o próprio país, que o povo brasileiro.