Salve nação tricolor!
Mais uma vez, a máxima vem se confirmando: “Time Grande Não Cai”.
Frase estampada pelos são-paulinos nas redes sociais, nas camisetas da Independente neste final de ano, na voz da nação tricolor.
Ocorre, como já dito e reafirmado, não é motivo de comemoração, a permanência na primeira divisão.
No máximo, um aprendizado de reflexão.
A tradição do São Paulo é algo gigante, independentemente da paixão do torcedor. As glórias conquistadas, o time historicamente de chegada, sendo vencedor ou não, mas sempre decidindo títulos.
Algo tão belo no futebol, a imagem de “time a ser batido”.
Porém, tão distante da realidade, nos últimos 8 anos.
A perpetuação do poder, reflexo do quarto mandato do saudoso JJ, é o rebaixamento moral do SPFC, nos campos e fora deles, administrativamente.
O mandato Leco não revolucionou nada, como pretendem vender seus pares. Muito pelo contrário.
Não ocorreu milagre econômico, quando falamos de renegociação de dívidas. Elas permanecem lá. Amortizadas em partes, prazos renegociados. É fato, patrocínios na camisa voltaram a estampar o time, mas não geraram nenhum milagre, diante de uma dívida que supera os 6 dígitos de milhões.
O mais importante a ser lembrado, por você, são-paulino: Leco, Natel, Manssur, Ataíde, (ex) Gustavo e outros integrantes da diretoria oriundos de tempos passados, não herdaram nada. Fizeram parte da construção da enorme dívida e dos problemas do SPFC. Não eram oposição. Estavam nos mandatos de Juvenal Juvêncio e Aidar, enquanto a bola de neve ganhava volume.
Maus negócios e despesas pesadas, portanto, foram causados por eles, direta ou indiretamente. A lista é imensa, de conhecimento público, noticiadas na mídia. Poderia postá-las aqui, mas a coluna se perderia em extensão.
Ademais, a má gestão no futebol, a perda da essência boleira no comando dos dirigentes, que quase nunca tiveram elenco nas mãos nas últimas temporadas, ocasionando desastres e eliminações vexatórias em clássicos e para times de séries A, B, C e D.
Uma diretoria que seria de segunda, se a camisa não tivesse sustentado a permanência na primeira.
O são-paulino sentiu e conhece o que sofre nos campos, nenhum discurso de “transparência” e mudança, o iludirá.
Por isso, espera por mudanças, na aprovação de um novo estatuto, que permita a profissionalização, diminuição da máquina administrativa, menos diretorias, fim de vice-presidências políticas, menos carteiradas, mais eficácia. Que a convocação do “sim”, poucos meses atrás, não tenha sido somente para fugir do STF, na ratificação de atos passados das diretorias.
Aí sim, incremento de receitas, por gestores de mercado, preparados para assumir uma instituição que representa quase 20 milhões de torcedores.
Uma categoria de base, cada vez mais integrada ao profissional, em nome de um planejamento formador de títulos, antes de pensar na conta bancária. O celeiro dos juniores tem que ser priorizado pra colheita no profissional. Só após isso, os passaportes internacionais.
Novas mentes no comando, novos conceitos.
O São Paulo, em mais um ano, terá menos receitas dentre as 4 maiores torcidas do Brasil. Reflexo total, de amadorismo.
Isso significa menos força e competividade.
Eles podem te contar uma história, você conhece a realidade.
Ninguém esqueceu o que aconteceu nos jogos, nos últimos anos, com os mesmos na direção.
Profissionalização urge!
Saudações Tricolores.
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