Nos meus quase 36 anos posso afirmar seguramente que, entre as partidas que vivenciei, esse é o pior momento do São Paulo Futebol Clube. Não sentencio que haverá campanha tenebrosa como as de 2013 ou 2016, quando ficou em 9º e 10º respectivamente; me refiro ao momento histórico do clube. O jejum de cinco anos sem qualquer título, expressivo ou não, é inédito na era moderna. Transpôs ao jogo-a-jogo e, nesse momento, o Tricolor tem imensa dificuldade de vencer até simples partidas.
A única explicação plausível para o que vem acontecendo com o São Paulo fica para o campo do misticismo, o chamado complexo de vira-latas. Não é plausível que diferentes diretorias de futebol possam ser consideradas todas ruins em seu conjunto. Em 2014, por exemplo, o São Paulo montou um time nível europa comprometendo completamente a gestão financeira, e só ficou na segunda colocação do campeonato. Nenhum time do Brasil tinha uma linha de frente com Kaká, Ganso, Pato, Luis Fabiano, Alan Kardec e Michel Bastos. Nem precisa de tamanha ignorância pra vencer alguma coisa.
Então o problema está efetivamente relacionado à formação do time de futebol? Não! Aí se imagina que o problema é tático ou do treinador. Mas por que Muricy Ramalho, Edgardo Bauza e Juan Carlos Osório, reconhecidamente campeões, não deram jeito nenhum na coisa? Pois é, o problema não é o técnico.
Analisando a Temporada de 2017. Rogério Ceni começou desde a pré-temporada como gosto, um esquema de 4-2-3-1 e até 4-3-3 com pontas invertidos, pressionando o adversário com marcação alta. Foi um dos melhores momentos da equipe, quando conseguia fazer elevado número de gols e era criticado por sofrer alguns. Após as críticas de torcida e imprensa de que levava muitos gols, alternou para um 3-4-2-1, parou de fazer tantos gols, toma menos gols, mas nada se resolveu. Nem se reinventando tem funcionado. Substituir é o diagnóstico? Não!
Paciência
Não há o que se fazer, para extirpar o complexo de vira-latas o clube deve viver de boas ações em todos os campos e trabalho de longo prazo nesse sentido. Formar uma base de time decisiva é essencial. Manter por longo tempo no clube elementos como Jucilei, Cueva e Lucas Pratto, que possam formar uma identidade de equipe. É preciso vislumbrar o trabalho tático sem a bola que os times europeus realizam, para que um jogador não corra errado e nem comprometa o trabalho coletivo.
No campo da gestão financeira, fazer com que a mesma seja transparente e responsável. Investir permanentemente nos centros de treinamentos e tecnologia voltada ao futebol (exemplo: combinar estatísticas de jogadores para formação de um elenco). Investir em logística e gestão de recursos humanos. Tem uma enormidade de coisa a se fazer, um trabalho detalhista a ser executado.
Sequência no Brasileirão
Após a derrota de 2 a 1 sofrida diante do Atlético Mineiro, em pleno Morumbi, mais uma vez com terríveis falhas individuais, a perspectiva é péssima. No próximo jogo, um adversário que jamais foi batido pelo Tricolor em seus domínios: Atlético Paranaense. Após isso, uma equipe especialista em roubar pontos do Tricolor: Fluminense. E, depois, o poderoso elenco milionário do Flamengo. A previsão otimista é de um ponto.
Quanto à partida de hoje, uma noticia boa e outras ruins. Positivo foi o retorno do futebol de Cueva, que voltou a ser um jogador que faz coisas diferentes. Negativo o retorno das falhas individuais; se os três zagueiros falharam no clássico contra o Corinthians, desta vez Lucão voltou a falhar e dificultar sua relação com a torcida. O atacante Lucas Pratto, um dos pilares da equipe, também cometeu falhas decisivas. Perdeu gols que não perde nunca, um de cabeça, cara-a-cara com o goleiro, e outro em brilhante passe do meia peruano Cueva. Poderia ter mudado a estória do jogo. O ex-atleticano foi decisivo em outras partidas no Morumbi.
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Alexandre Velame é Jornalista e Advogado, são-paulino há quase três décadas e usuário da SPNet desde 1997. Escreve nesse espaço aos domingos.
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Velame, o clube está caminhando a passos largos à segunda divisão, e vc não percebe isso. Essa sequência que vc falou acima, afirmo seguramente que nos levará ai Z4. E Ceni e Leco devem sair imediatamente.
É mesmo Victão? Legal você achar isso. Quem sabe tirando a diretoria toda e colocando 50 novos nomes, depois tira os 50 e coloca mais 50. Vamos ver se dá jeito!!
Espere e verá. Depois conversamos por aqui. Não vou esquecer.
Acho bacana que a torcida esteja poupando o RC, afinal de contas não temos outra opção a não ser esperar o trabalho do nosso treineiro engrenar, acredito que no ano que vem teremos chance de brigar por título se um processo de restruturação da equipe for bem feito. Porém quando o RC erra deve ser dito pela torcida. Ele deve pedir conselho a especialistas para arrumar a defesa, é fato que o RC não sabe fazer uma defesa se posicionar. Ele tem medo de substituir jogador, esta refém dos caras mais experientes do grupo, ele errou ao tirar a braçadeira de capitão do Maicon, ele que encher a bola do Pratto e esta complicando a equipe, atacante não pode se sentir dono da posição. Giba neles RC !!! o cara faz gol, se entrar em uma partida e der resultado o Prato vai se coçar.
Fora a parte do Pratto, concordo com tudo. Gostaria de ver o Gilberto envolvido na troca com Lucão e Wesley , todos pelo Diego Souza.
Vc quer mandar o Gilberto para o Sport?
Ué, mas se quer o Diego Souza tem que dar alguém. De preferência um reserva produtivo.
Eugenio, se o Ceni não sabe treinar, não é treinando o time profissional do SPFC que ele vai aprender. O posto de treinador do SPFC é para treinadores prontos, não é lugar para estagiário. E, sim, temos outras opções (ou não há treinadores no mercado?); não temos que poupar “ídolos” em detrimento do clube.
Apenas uma formidável Intervenção Alienígena e o consequente início de uma profunda purgação Tricolor – a se principiar pelo imediato lançamento só de ida para o mais penetrante centro da Terra desse depravado Leco e os seus comensais do Chifrudo – pode ainda libertar a clemente alma são-paulina da Infâmia, da Soberba e da Vergonha e, quem sabe, conseguir ainda resgatar toda a nossa História e Glória antes das proféticas Trevas já tão praguejadas desde JJ e seu maldito e bastardo III Reich.
Que Dios Lugano nos proteja com sua titânica verga de puro bife charrua em riste!!!
Bundolino, como o Lugano irá salvar o time com sua pitomba hercúlea, se o Rogerio só coloca o número 4???
Apesar da clarevidência das argumentações poéticas, não acho que Leco mereça ir pro inferno. Sobre o “número 4” já tão começando tratar no nível Richarlyson pelo visto. kkkk
Eu, particularmente, não tinha nada contra o richarlyson. Independentemente de seus supostos hábitos, era bom profissional e sempre demonstrou comprometimento c o time. Agora, o número 4, coitado, pode não ser mau sujeito, mas erra demais em seu ofício. Ainda bem que nao jogara mais no São Paulo.
Não defendo também, falhou demais. Tenho até carinho por jogador de base, mas no caso dele não deu jeito mesmo.
Richarlyson supostamente gostava de levar na válvula anal.
Até aí sem problemas. A válvula é dele.
Já o número 4 gosta de colocar no nosso brioco…
Aí não, o furico é meu!!!
Número 4 é ruim em seu ofício. Richarlyson era ruim para o seu orifício.
A culpa é do Mum-ra sim.
Ele escalou o Lucuzao e não teve peito pra tirar o Pratto que estava num péssimo dia.
Vou te responder antes mesmo de você ter tempo de fazer login do Imiv pra aumentar o coro. Porque LG e Imiv são clones:
Nem no primeiro semestre de 1996, quando tínhamos esse time: Zetti/captain; Edinho, Pedro Luiz, Gilmar & André Luiz; Edmílson, Donizetti, Sandoval & Aílton (Guilherme); Almir & Valdir. Coach: Muricy Ramalho.
Tivemos um momento pior que este, meu caro.
Então a culpa não é da “Múmia” “Mun-Ha” e nem de “Dhaga” chefe dos Thundercats
Vc. quer que eu pare de postar no site, veja no sistema se eu e o LG somos a mesma pessoa, moro em são paulo no bairro Ipiranga e o LG eu acho que é de Recife.
abraço
Você posta onde quiser, não sou ditador LG.
Pode deixar Abrahão de Oliveira.