Ídolo Colorado, jogador de grande habilidade, técnica e cabeceios certeiros, campeão do mundo com a façanha de derrotar o poderoso Barcelona, Fernandão é nosso homenageado na Coluna Memórias Tricolor.
Nascido em Goiânia em 18 de março de 1978, Fernando Lúcio da Costa ficou conhecido nacionalmente como Fernandão, e é considerado o maior ídolo da história do Internacional de Porto Alegre, clube que defendeu de 2004 a 2008, conquistou a Libertadores da América e o Mundial em 2006, foi treinador e dirigente, recebeu o título de “Eterno Capitão Colorado”.
Sua carreira teve início no Goiás, time em que começou a jogar em 1990 nas categorias de base e se profissionalizou em 1995 e ficou até 2001 jogando um total de 271 partidas marcando 108 gols. Em 2001 foi para o Olympique de Marseille e passou também pelo Toulouse, a passagem pelo futebol francês foi fundamental em sua carreira, pois foi na França que passou a jogar mais avançado e o meia virou um grande atacante.
Retornou ao Brasil em 2004 para o Internacional e atingiu o ápice de sua carreira. Logo no jogo de estreia o clássico de maior rivalidade brasileira, um Grenal, e marcou o milésimo gol da história desse clássico, este feito lhe rendeu uma placa de homenagem e o jogou nas graças da torcida colorada.
Em 2006 foi o capitão do time que conquistou a Libertadores da América, justamente em final disputada com o São Paulo Futebol Clube, na grande final marcou um gol e deu passe para outro. A vitória sobre o São Paulo rendeu ao Internacional seu primeiro título continental e a disputa ao tão sonhado mundial, conquistado em cima do Barcelona de Ronaldinho Gaúcho com Fernandão liderando a equipe.
Em 2008 deixou o Internacional e foi jogar no Al-Gharafa do Qatar, retornando para o Goiás em 2009. Em 6 de maio de 2010 o São Paulo anunciou sua contratação.
Pelo São Paulo Fernandão jogou somente um ano, ao todo foram apenas 39 partidas e 8 gols, mas em muitos jogos marcou grande presença como em sua estreia em jogo contra o Cruzeiro no Mineirão pelas quartas de final da Libertadores em que foi dele as jogadas dos dois gols Tricolor. Seu primeiro gol com a camisa do São Paulo foi contra o Internacional, uma grande ironia em sua carreira, e em pleno Estádio Beira-Rio, garantindo a vitória por 2 a 0.
Com contrato até o final de 2011, Fernandão e o São Paulo acertaram rescisão amigável em 9 de maio, era sua despedida do futebol como jogador.
Logo após sua aposentadoria o Internacional anunciou Fernandão como diretor executivo, cargo em que ficou até julho de 2012, quando virou treinador do time. Logo na estreia da nova função em 22 de julho, uma goleada de 4 a 1 sobre o Atlético Goianiense, no 2º jogo nova vitória, porém por 1 a 0, na partida seguinte empate sem gols e a sorte de principiante se inverteu. Desgastado Fernandão foi demitido em 20 de novembro com um total de 9 vitórias e 8 empates em 26 jogos e um pífio aproveitamento de 44,9%. Não treinou mais nenhum time, e se tornou comentarista do SporTV.
Era manhã de um sábado, e as televisões de todo o país anunciavam a queda de um helicóptero no interior de Goiás, ocorrida na madrugada por volta de 1h:30mim. O aparelho um Helibrás HB-350BA Esquilo de prefixo PT-YJJ com 5 tripulantes, na chegada dos primeiros socorros somente um dos tripulantes estava com vida, era Fernandão. No caminho para o hospital ele não resistiu e faleceu.
Falecia assim na cidade de Aranuã em 7 de junho de 2014, um grande ídolo do futebol brasileiro dos anos 2000. Fernandão conseguiu unir os rivais colorados e gremistas em comoção e todos os amantes do futebol.
Em sua homenagem o Internacional instalou uma estátua no Estádio Beira-Rio e deu seu nome a rua B ao lado do estádio.
A Coluna Memórias Tricolor desta semana homenageia Fernandão, este grande jogador, que vestiu nosso Manto Tricolor, e deixou no Clube suas principais características de líder e agregador, e sempre manteve com o São Paulo excelente relação.
Gustavo Flemming, 40 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing.
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No internacional foi um grande jogador o maior idolo do time, mas no Tricolor foi uma lástima chegou em final de carreira, veterano, e só fez numero. Como gente é nota 10.