Fim do Brasileirão, fim da temporada pro São Paulo. E agora, o que vamos fazer? Sinceramente, mais uma temporada que se finda e mais um ano que vai começar, que eu não vejo nada no horizonte do São Paulo, não vejo coisas boas vindo por aí. Ganhar ou perder da Chapecoense hoje nada mudaria, pra nós, pra eles garantiu a permanência na Série A.
Acho que esse ano o balde de água fria e a dor foi bem maior que outros anos, pelo menos que os últimos dez anos de Brasileirão, que foi a última oportunidade que levamos a taça. Mas qual o motivo de ser a maior melancolia e dor dos últimos anos? Nos outros anos sabíamos que tínhamos um time limitado, esse ano também tínhamos, a diferença é que disputamos o título, fomos líderes e decaímos de uma forma impressionante no futebol, tanto na parte técnica quanto psicologicamente na volta do campeonato após a Copa do Mundo. Aqueles jogos de fim de ano que começam a partir da semana que vem: “Amigos do Wesley Safadão x Amigos do Falcão”, tem futebol melhor apresentado, do que apresentado pelo São Paulo hoje.
E por que eu falei que não vejo horizonte de coisas boas vindo por aí no São Paulo? Simples! A resposta é: Leco. Faltam 760 dias para o fim do mandato e acho que eu e milhares de torcedores do São Paulo se perguntam o mesmo: o que será do time até lá? Meu maior medo, ou um dos maiores medos é aquela piada do time de Itaquera ser o único time brasileiro a cair na pré-Libertadores caia por terra ano que vem, e digo mais: dependendo de como será o sorteio do time que enfrentaremos nessa fase, no primeiro jogo, não seremos os favoritos, anos atrás seríamos facilmente.
Algumas peças do elenco, pelo que apresentaram não merecem ficar, a começar pelos goleiros, SIM, OS DOIS: Jean e Sidão. Da zaga, eu manteria Arboleda e Bruno Alves; Anderson Martins, apesar de ter gostado de sua contratação no começo, se mostrou um tanque desgovernado, Rodrigo Caio negociaria e subiria o zagueiro Walce, que gosto muito do futebol e joga demais. Nas laterais, dispensaria os três e ia atrás de novos, mas não traria Leo Pelé e Igor Vinicius. No meio, Nene jogou bem no começo, pelo menos nos últimos doze jogos não mostrou absolutamente nada, também negociaria, Shaylon eu emprestaria pra ganhar experiência, manteria Igor Gomes, Helinho (estipulava uma multa alta pra saída), Rojas, Éverton e, SIM, Diego Souza (Sei que vou ser xingado, mas sem problemas); Everton Felipe, pelo amor de Deus, nem sei o porque veio, venderia negociaria, alugaria ou qualquer coisa do tipo, mas: TCHAU! No ataque, dispensaria todos, sem exceção. Sobre o Jardine, não vejo como técnico da equipe profissional AGORA, vejo como um bom auxiliar.
Pra trazer, me agrada Calleri, já o Pato, Hernanes, tenho dúvidas. Sei que tô sendo muito xingado agora e serei quando vocês lerem: Hernanes, e explico o motivo: ele viria com dois anos a mais de sua última passagem, tipo aquele caso do Lugano em que retornou, mas técnica já não tinha a mesma, mas uma coisa é certa: joga muito mais do que qualquer um que está no time hoje.
Na comissão, Ricardo Rocha já vai sair, e… ainda não vi até hoje uma função definida ao Lugano, quanto ao Raí eu prefiro não expressar opinião.
É isso, agora vamos ver o que virá em 2019, o que virá no Paulistão, o que virá na Pré, Copa do Brasil, Brasileirão e novas histórias. E você, qual sua esperança para 2019? Quem você dispensaria e quem você traria?
Até a próxima!
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Carlinhos Novack é Jornalista, já foi colunista de outros sites tricolores, ex-LANCE!, um dos roteiristas do site AnimaTunes.
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