Emocionado, Ceni se despede da Libertadores: “É difícil falar”

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Fonte: UOL

Rogério Ceni, 42, teve boa atuação no Mineirão, converteu a própria cobrança de pênaltis, defendeu outros dois, mas viu o São Paulo ser eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, diante do Cruzeiro. Com contrato até o início de agosto e renovação condicionada ao título na competição em que acaba de ser eliminado, o veterano se mostrou emocionado e se despediu do torneio.

“É difícil falar qualquer coisa. Vou esperar abaixar um pouco. Os meus companheiros me ajudaram muito nessa Libertadores”, falou, emocionado, à Fox Sports.

Ceni confirmou que essa foi a última partida dele pela Copa Libertadores, competição que conquistou pelo São Paulo em 2005: “Com certeza”, disse. O goleiro são-paulino encerra a participação na competição com 88 jogos, 50 vitórias e 14 gols marcados – em 2005, levantou a taça de campeão.

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O vínculo atual de Rogério Ceni com o São Paulo se encerra no dia 6 de agosto e foi assinado somente porque o goleiro desistiu da aposentadoria após a classificação à Libertadores. Agora, o São Paulo tem mais 15 rodadas do Brasileirão para jogar até a data final do contrato do goleiro. Caso ele não antecipe a decisão, ainda poderá jogar quase metade do Brasileirão.

Pelo São Paulo, Rogério Ceni disputou dez vezes a Copa Libertadores como titular. A primeira em 2004, quando o clube chegou até a semifinal e foi eliminado pelo Once Caldas (COL). Depois, em 2005, Ceni foi campeão como protagonista em ano em que marcou 20 gols pelo clube e no qual venceria também o Mundial. Entre 2006 e 2015, o goleiro caiu oito vezes com a equipe diante de rivais brasileiros, e não conseguiu levantar a taça mais uma vez.

Nesta quarta-feira, no Mineirão, Ceni flertou com o papel de heroi e quase saiu de campo como principal nome do jogo. Além de atuação segura durante os 90 minutos, o capitão do São Paulo brilhou na disputa de pênaltis. Ele abriu a disputa convertendo a própria cobrança e, logo na sequência, defendeu o chute de Leandro Damião, autor do gol no tempo normal. Depois, defendeu a cobrança do zagueiro Manoel – se fizesse, Cruzeiro se classificaria. No fim, não conseguiu defender a finalização de Gabriel Xavier.

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