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Marcelo Hazan, Martín Fernandez e Tossiro Neto
Vice-presidentes seguem apoiando o mandatário do clube, porém. Ação em massa foi feita em conjunto para que Carlos Miguel Aidar tenha nova diretoria até abril de 2017.
A demissão do agora ex-vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataide Gil Guerreiro, após briga com Carlos Miguel Aidar, resultou em uma saída em massa de outros dirigentes. Até o momento, quatro diretores já deixaram o clube. Os demais vices colocaram os respectivos cargos à disposição, mas seguem apoiando o mandatário e podem voltar à diretoria.
O primeiro a sair foi Rubens Antônio Moreno, diretor de futebol. Manuel José Mendes Moreira e Rafael Palma, diretor social e adjunto, e Vinicius Pinotti, diretor de marketing, foram em seguida. Outros dirigentes estudam tomar o mesmo rumo. Quando consultado, o diretor de relações internacionais, Dorival José Decoussau, disse não estar a par da situação.
– O São Paulo está muito por baixo. Queremos o engrandecimento do clube. Estou entregando o cargo com tristeza, não quero ver o clube falado dessa maneira. Sempre foi bem falado. Além de motivos profissionais, vi que chegou momento de deixar meu cargo para ver se o São Paulo cresce. Quero deixar o presidente bem à vontade para fazer o São Paulo voltar a ser soberano – disse Manuel Moreira à reportagem.
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Mais tarde, Julio Casares (primeiro vice-presidente), Osvaldo Vieira de Abreu (vice de administração e finanças), Antônio Donizeti Gonçalves (vice social e de esportes amadores), Carlos Alberto de Mello Caboclo (vice de patrimônio) e Douglas Eleutério Schwartzmann (vice de comunicações e marketing) colocaram seus cargos à disposição.
Diferentemente do que possa parecer, no entanto, a “renúncia coletiva” não significa que os vices não estejam ao lado de Aidar. Pelo contrário: todos reforçaram apoio a ele, “até que se prove que ele não o mereça”, e não descartam assumir funções diferentes quando a “nova” diretoria for constituída.
Já a articulação de demissão em massa de diretores deve dar mais força ao movimento político manifestado contra Aidar, na última reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo, no dia 28 de setembro. Na ocasião, 62 conselheiros assinaram requerimento para votação de uma moção de desconfiança em relação ao presidente, motivados pela revelação do “caso Iago”.
Em nota oficial divulgada à tarde no site oficial do São Paulo, Carlos Miguel Aidar afirma que a recomposição da diretoria buscará “pacificação” do clube.
Confira a nota:
Informo que, no dia de hoje, solicitei a todos os diretores que apresentassem um pedido coletivo de demissão. Essa atitude permitirá uma recomposição da Diretoria, baseada em conversas com todos os grupos políticos do SPFC e com o objetivo maior de PACIFICAÇÃO. Chega de disputas políticas internas que nada acrescentam na vida do nosso clube. É hora de todos nós, são-paulinos, nos unirmos para o bem da instituição São Paulo F. C.
Nesta data, recebi também, aqui em minha sala, a visita do Sr. Juan Carlos Osório, que confirmou estar deixando a direção técnica do nosso time para dirigir a Seleção do México durante as eliminatórias para a próxima Copa do Mundo, um desejo que ele alimentava há muito tempo. Lamento profundamente essa decisão de Osório, já que vinha desenvolvendo um bom trabalho. Desejo-lhe boa sorte.
Nos próximos dias anunciarei os nomes dos novos diretores, bem como do novo técnico. Até lá, não voltarei a me pronunciar publicamente sobre os assuntos aqui tratados.
Carlos Miguel C. Aidar
Aidar recebeu a demissão de todos os diretores. O que eles faziam por lá eu não faço idéia. Com relação ao futebol, tirando o Ataíde, eu ouso dizer que nada.
O São Paulo não tinha um patrocinador master, pouco forma jogadores, tem aparecido negativamente na mídia, tem mal relacionamento com outros clubes e instituições. Talvez o único ponto positivo tenha sido a evolução do sócio torcedor.
Acho que foram embora em boa hora.
Que venha uma nova diretoria, bem menos política e mais profissional.
Aliás a rapidez na definição do técnico já demonstra isso. Em 1 dia contrataram novo técnico, em vez de 2 meses para contratar o Osório, que aliás só ficou 4 meses.
Acho que está na hora do São Paulo voltar a ser exemplo de gestão, não só para o futebol, mas para o país, onde pessoas que não trabalham saem para quem realmente quer trabalhar. Que se pague um salário e só, sem verbas de vendas de jogadores.
Que jogadores ganhem pelo que fazem em campo, não pelo nome feito no passado e que em nada condiz com a realidade atual.
É hora de mudança. Aidar, por favor, mostre que realmente tem valor.
O Aidar assumiu briga com grande grupo de conselheiros. Provavelmente muitos desses mamavam no clube e deixaram de mamar.
Por que será que o Ataíde deu soco em Aidar? Por que sumiu sem explicar?
Não sei se o Aidar é bom ou não, mas ser ruim para esses conselheiros para mim pesa favoravelmente e não negativamente.
Gostei do Doriva e estou gostando do Chimello. Preferia Aguirre e Cuca? Provavelmente, mas esse vai trabalhar com muita vontade e se conseguir trabalhar com as estrelas, vai chegar a títulos.
Sucesso Doriva! Chimello e Aidar, vocês tem agora provavelmente a última chance de sucesso. Façam boas e baratas contratações para que 2016 seja diferente de tudo que tivemos desde 2010.
Obs. sem RC e LF vai ficar muito mais fácil em 2016 chegar a títulos.
Depois que a namorada do safado intermediou uma imagem na camisa do tricolor e ganhou de R$ 2.000.000 a R$ 4.000.000 sem fazer nada, eu ví que a sujeira dentro do tricolor era grande.
Olá Pessoal, Boa Tarde!
Temos que montar uma campanha dos torcedores pelos nomes que queremos dirigindo nosso clube.
Pessoas com capacidade técnica, integridade, e amor ao clube.
Minhas sugestões;
Abilio Diniz – Presidente
Roberto Justus – Marketing
Leonardo – Diretor de Futebol/CEO
Doriva – Técnico
Dario Pereyra – Aux. Técnico
Marco Aurélio Cunha – Reffis
Careca – Divisões de Base e Cotia
Mum-ra se demitiu também?