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As camisas estampadas utilizadas por Rogério Ceni no início dos anos 2000 não foram idealizadas “do nada”. Na verdade, todos os modelos utilizados naquela época foram em homenagem a Navarro Montoya, colombiano naturalizado argentino que foi ídolo do Boca Juniors na década de 90.
O agora ex-goleiro ficou conhecido por usar uniformes estilizados na Argentina. Fã assumido do estilo de jogo Navarro, Ceni passou a vestir camisas desenhadas. A primeira foi a dirigindo um caminhão – favorita do arqueiro são-paulino e cópia perfeita da que o ídolo argentino atuou durante anos-, pilotando avião e até mesmo em um trem.
Com o passar dos anos, Navarro também passou a admirar o fã. O carinho mútuo é tanto, que o argentino gostaria de ser convidado para a festa no Morumbi. Para homenagear Ceni, o ex-goleiro pensa até na chance de jogar com a camisa predileta de Rogério.
“Para mim seria uma honra jogar a última partida do Rogério e ainda utilizar a camiseta que ele tanto gostou. Seria um prazer se o Rogério jogasse a última partida com essas camisas. Para mim, seria especial”, afirma Navarro em entrevista ao ESPN.com.br.
Atualmente morando na Espanha, o argentino diz que se sente honrado toda vez que lembra ter sido inspiração para Ceni.
“Eu sabia (que ele se inspirou e mim), porque ele comentou muitas vezes. É um orgulho que o goleiro mais artilheiro da historia me tem como inspiração. Não só pelas camisetas, mas pelo meu jogo. Isso para mim é um orgulho”, disse.
Navarro lembra com carinho da primeira vez que trocou camisas com Rogério Ceni. O Boca Juniors recebeu o São Paulo em Buenos Aires pela Supercopa de 1995, torneio que reunia campeões da Libertadores. Ainda reserva de Zetti, o agora ídolo tricolor foi até o goleiro argentino no final do jogo, vencido pelos brasileiros por 3 a 2, pedir o uniforme como recordação e deixou o estádio feliz por ter sido presenteado pela maior inspiração no gol.
“Foi um orgulho. O Rogério, em uma partida em Buenos Aires, entre Boca Juniors e São Paulo, ele era reserva do Zetti. e o fim da partida eu dei a camiseta para ele. Para mim, ele é um exemplo”, lembra.
Desde que terminou a carreira, Navarro Montoya se dedicou a outras atividades, como comentarista de rádio, até virar técnico, uma função que Ceni já demonstrou interesse em seguir quando deixar os gramados. O argentino ainda não teve a chance em um clube grande e dedica boa parte do tempo ao estudo, mas sonha em um dia ser treinador do Boca.
“Estou terminando o curso de treinador na Europa. Estou vendo algumas possibilidades, até algumas na Argentina. Gostaria do Boca Juniors, seria o máximo para mim”, completa.
Navarro TB tomava gol de tiro de meta
vamo se encontrar seu trouxa!!!