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Edoardo Ghirotto e Marco Luiz Netto
Ex-atacante apontou o caráter, comprometimento e a força de vontade como principais virtudes do goleiro.
“Antes de jogar com o Ceni, eu tinha uma impressão que não era boa, sabe? Não era um cara… eu não gostava. Não era alguém que eu admirava”, disse Luizão. “Mas isso mudou quando passei a jogar com ele, conhecer quem ele era, ver o trabalho que ele faz, a força de vontade que ele tem, o líder que ele é. Passei a admirá-lo e foi uma honra, um prazer muito grande jogar ao lado dele”, acrescentou.
Luizão ficou poucos meses no São Paulo, mas caiu nas graças da torcida pela disposição que demonstrou dentro de campo. Na Libertadores, o ex-atacante foi autor do terceiro gol na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, no segundo jogo da final, no estádio do Morumbi. No dia seguinte à decisão, ele deixou o Tricolor para defender o Nagoya Grampus, do Japão. Mas, apesar de breve, a passagem pelo clube foi especial para o ex-jogador.
“Aquele time [de 2005] contava com três campeões mundiais: tinha o Júnior [lateral esquerdo], com muita experiência por já ter ganho a Libertadores, tinha eu e também tinha o Ceni. E o legal era que todo mundo se respeitava, todo mundo se gostava. Aquele time de 2005 era um ambiente fantástico. Melhor ambiente que eu já tive na minha vida em um clube. Melhor ambiente”, recordou. “Você não via uma briga em um treino, nada. Só todo mundo dando risada, todo mundo correndo”.
Embora esteja afastado dos gramados, Luizão não deixou de acompanhar as notícias sobre os clubes pelos quais passou. Para o ex-atacante, não há meios de se traçar um paralelo entre o time tricampeão da Libertadores e o elenco que atuou ao lado de Ceni no último ano de sua carreira profissional. “Falta muito, falta muita coisa. Não dá nem para comparar aquela equipe com a atual. Nem na qualidade técnica também”, concluiu.
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