Bauza iguala marca negativa de Osorio, mas time é mais criticado

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GazetaEsportiva.net

Edgardo Bauza tenta encontrar o melhor futebol da equipe (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Edgardo Bauza ainda tenta encontrar o melhor futebol da equipe (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O técnico Edgardo Bauza repetiu com o empate ante o Trujillanos a marca negativa de quatro jogos sem vitória estabelecida por Juan Carlos Osorio, no ano passado, mas sofre mais críticas internas no São Paulo quanto ao nível de futebol apresentado pela equipe. Na avaliação de algumas pessoas da diretoria, falta ao time do comandante dar indício de alguma melhora, algo que era mais palpável com Osorio.

Em 2015, Osorio chegou somando duas vitórias, contra Grêmio e Chapecoense, mas depois obteve uma série de insucessos: empate em casa com o Avaí, por 1 a 1, goleada sofrida por 4 a 0 como visitante contra o Palmeiras, revés por 2 a 1 diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada, e empate sem gols frente ao Fluminense, em pleno Morumbi.

A sequência foi encerrada com uma goleada por 4 a 0 sobre o Vasco da Gama, então lanterna da competição. A partir dali, mesmo sem conseguir estabelecer uma sequência de bons resultados, o “Profe” foi bastante elogiado pela coragem em campo. Acabou saindo com moral dentro do elenco para assumir a seleção mexicana, em outubro. Prestígio esse que Bauza ainda tenta buscar.

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Enquanto o colombiano sofria com pedidos para “parar de inventar” vindos do então presidente Carlos Miguel Aidar, mas recebia apoio constante dos torcedores pelo estilo ofensivo de jogar, o argentino recebe garantias da presidência de que cumprirá seu contrato, mas vê suas escolhas serem contestadas cada dia mais, principalmente em termos ofensivos.

Questionado incessantemente sobre o que faz com que ele escale o argentino Centurión, Bauza assegura que a contribuição do compatriota ao time é maior do que qualquer das outras possibilidades. Rogério, novo xodó da torcida, é visto como um nome que deveria jogar mais, mas não agrada muito ao comandante. “Penso que, quando começa, não tem o mesmo vigor de quando vem de suplente”, explicou o treinador.

Dono de situação complicada na Libertadores, na qual precisa anotar provavelmente todos os 9 pontos restantes em disputa, Bauza tenta neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Ituano, no estádio Novelli Júnior, buscar uma “folga” na briga por uma vaga no Paulista.

O grupo do Estadual, visto pelo próprio Patón como uma chance boa de quebrar o jejum de títulos, mostra apenas dois pontos de diferença entre a equipe e o XV de Piracicaba, quarto colocado.  Com 13 conquistados, o time, vice da chave, corre o risco de ficar fora da zona de classificação às quartas de final.

“O Campeonato Paulista é uma competição muito importante para nós. O São Paulo não ganha algo grande há muito tempo, esse título seria uma resposta boa ao nosso torcedor. Temos de nos desdobrar para tentar a conquista e continuar nossa briga pela Libertadores”, explicou o zagueiro Diego Lugano, que será poupado do embate para a entrada de Maicon.

1 COMENTÁRIO

  1. Osório é muito mais treinador que esse Bauza. Osório só não tinha as peças certas e mesmo assim conseguiu fazer o time jogar.

    Se Osório tivesse essa pré-temporada, esse plantel e esse tempo que tem Bauza, nós já estávamos engrenados ou muito perto disso.

    Quem nasceu pra ser Bauza nunca vai ser Osório!