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O Santos chega à última rodada do Campeonato do Paulista com o luxo de poder colocar em campo um time misto e jogar com a tranquilidade de quem já garantiu sua classificação às quartas de final com uma rodada de antecedência, sem risco de ter sua liderança no Grupo A ameaçada. Mas, por outro lado, o confronto deste domingo, contra o Audax, é ansiosamente aguardado pelo São Paulo, rival santista e que está dois pontos atrás da equipe de Osasco no Grupo C.
“A gente vai entrar para ganhar. Ainda mais jogando na Vila. Ganhando, aumenta a confiança, chama o torcedor para a próxima fase. É uma confiança muito grande jogar aqui. Então, sem dúvida, a gente vai procurar fazer o nosso papel. Agora, o lado deles lá eles que se resolvam”, avisou Rafael Longuine, que ganhará mais uma oportunidade de começar jogando.
“É complicado. Com a gente não tem essa. Quem entra, entra para jogar, procurando um espaço, por isso vou procurar dar o meu melhor, meu máximo e provar que estou aqui para ajudar. Reserva ou titular vamos entrar para ganhar sempre”, avisou Léo Cittadini, outro reserva que deve ser titular às 16 horas, na Vila Belmiro. “Vamos procurar fazer nosso papel, independente do São Paulo ou não. Já estamos classificados, mas entramos para vencer”, completou.
Com 22 pontos, o Tricolor do Morumbi entrará em campo no mesmo dia e horário – assim como todas as equipes – para enfrentar o São Bento, em Sorocaba. Uma vitória são-paulina aliada a um triunfo do Peixe sobre o Audax, classificará a equipe de Bauza na ponta do Grupo C.
“Tenho certeza que Santos vai encarar jogo contra o Audax como se fosse final. Não podemos bobear. Eles são um time bom, que tocam muito bem a bola. Temos atletas para suprir as ausências”, disse Zeca, lembrando que Dorival não poderá contar com Gustavo Henrique, Renato, Alison, Thiago Maia, Elano, Paulinho e Gabriel.
Ciente de que o Audax tem um estilo de jogo diferente, em que os jogadores não guardam posições e optam pela posse de bola desde a saída com o goleiro, Ricardo Oliveira esperava usar isso como arma para matar o jogo na Vila Belmiro.
“Temos que ser eficientes na marcação. Time com posse de bola, que arrisca bastante. Joguei com eles no ano passado, e se fossemos eficientes, faríamos muito mais que um gol. Sofremos o risco do empate. É um time que tem qualidade para arriscar. Teremos de correr alguns riscos, marcar pressão. É um time que arrisca jogadas, então, podemos roubar a bola e ficaremos perto do gol”, explicou o centroavante de 35 anos.