Torcedora que caiu de camarote do Morumbi processa o São Paulo

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UOL

Bruno Thadeu

  • Ronny Santos/Folhapress

    Milene, ao fundo, acompanha o atendimento de Wesley feito na sua sobrinha

    Milene, ao fundo, acompanha o atendimento de Wesley feito na sua sobrinha

A torcedora do São Paulo Milene Nunes Adipietro acionou o São Paulo na Justiça por dano moral e irregularidades no atendimento. Ela e a sobrinha caíram no gramado após a grade de proteção do camarote ceder, provocando a queda de outros 15 torcedores, na partida vencida pelo São Paulo contra o Atlético-MG, 1 a 0, em 12 de maio, pelas quartas de finais da Libertadores.

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Milene não se feriu, mas sua sobrinha, Amanda Thiel, sofreu lesões no pulso e mandíbula. A autora do processo estava no jogo do São Paulo acompanhada também da filha, que não se feriu. O valor da ação é de R$ 20 mil.

“Ela [Milene] sofreu um abalo completamente fora do comum, pois sua sobrinha, que é menor, estava sob sua responsabilidade e foi internada em virtude das lesões. Por sorte não houve nada grave. Nossa intenção é conseguirmos uma audiência com o São Paulo para não levar esse processo adiante”, declarou ao UOL Esporte Luciano Terreri, advogado de Milene.

A sobrinha foi levada ao hospital pouco depois do acidente. Ela retornou para casa um dia depois, mas teve de seguir novamente para o hospital devido a uma inflamação. Amanda se recuperou posteriormente.

Quem prestou o primeiro atendimento na sobrinha de Milene foi o jogador Wesley. No processo, a autora responsabiliza o São Paulo por não ter oferecido segurança necessária para sua a integridade.

Ao todo, dezesseis torcedores caíram do camarote após comemorarem o gol de Michel Bastos. Por causa do incidente, o São Paulo está impedido de utilizar o setor de camarote onde ocorreu a queda. Na vitória do São Paulo diante do Palmeiras, domingo, o local ficou interditado, o mesmo ocorrendo na derrota do time tricolor contra o Inter, 2 a 1.