Leco diz que invasão foi “ato político”; São Paulo registra B.O. na polícia

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Marcelo Hazan – GloboEsporte.com

Leco presidente do São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)Presidente Leco critica invasão e fala em ato político no São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, usou palavras duras contra a invasão de torcedores ao CT da Barra Funda, neste sábado. Carlinhos, Michel Bastos e Wesley foram agredidos, e objetos como camisas de treino, bolas, garrafas e um galão de água foram roubados das dependências do clube.

O mandatário disse ter acionado todas autoridades competentes, como Ministério Público e Federação Paulista de Futebol. O Tricolor registrou Boletim de Ocorrência na Polícia.

Ao criticar o vandalismo considerado “deplorável”, Leco questionou a legitimidade do protesto colocando em xeque quem financiou o ato, visto como político.

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– Os autores e idealizadores deste ato que não me intimidam, mesmo, muito pelo contrário.
Uma coisa é a insatisfação da torcida pela situação no campeonato ou por uma derrota que todos sabem ser inaceitável (Juventude). Outra é uma ação política arquitetada para abalar a administração do clube. Os idealizadores não querem o bem do São Paulo. Apostam no quanto pior melhor. Não vão triunfar. Quem pagou ônibus para a torcida vir ao CT? Quem incitou atos contra jogadores e funcionários? Vocês da imprensa devem investigar – disse Leco, em pronunciamento antes da entrevista coletiva.

O presidente classificou a oposição do clube como injusta e disse que a ala se aproveita do momento ruim da equipe dentro de campo. O Tricolor é o 11º colocado do Brasileirão e perdeu por 2 a 1 para o Juventude o primeiro duelo das oitavas de final da Copa do Brasil, no Morumbi, resultado que aumentou a pressão.

– O cunho político é nítido porque, lamentavelmente, encontramos manifestações de figuras da oposição que criticam administração e tentam desestabilizar. Fazem referências de apoio, de que foi certo, foi bom… o que é algo impensável e inacreditável que o São Paulo tenha pessoas em seu seio que aplaudam isso (invasão) – afirmou.