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José Eduardo Martins
Na hora de analisar o elenco do São Paulo para 2020, Fernando Diniz fez questão de contar com Brenner. Para o treinador, o garoto de 20 anos tem recursos técnicos que o fazem ser importante dentro do time. Rápido e habilidoso, ele poderia ser trabalhado até mesmo como uma opção para mudar o ritmo de uma partida, quando necessário.
Essa não foi a primeira vez que Diniz demonstrou apreço pelo estilo da jovem promessa. Quando dirigia o Fluminense, no ano passado, ele indicou a contratação do garoto, que acabou sendo emprestado pelo Tricolor paulista aos cariocas até o fim da última temporada. No Rio de Janeiro, Diniz perdeu o emprego, e Brenner também não vingou. Neste ano, o técnico repetiu a dose e quis o atacante em seu plantel.
O treinador passou a acompanhar mais de perto o pupilo quando Dorival Júnior era o responsável por dirigir o São Paulo, em 2017. Na época, por causa da amizade com o então comandante tricolor, Diniz passou a frequentar o CT da Barra Funda e virou até uma espécie de “auxiliar informal” de Dorival. Afinal, os dois trocavam muitas ideias e conselhos. Não por acaso, Dorival também é um apreciador do estilo do jovem. Justamente com ele no comando, o garoto teve melhor rendimento pelo time principal. Brenner subiu a profissional pelas mãos de Rogério Ceni, em 2017. Como o garoto tinha apenas 17 anos, alguns acreditaram que ele havia queimado etapas no processo de amadurecimento.
Já no time principal, ele viveu períodos de certa instabilidade emocional, como quando recusou voltar para a base para disputar algumas partidas pelo sub-20 para ganhar ritmo, em 2018. Nesta temporada, ele fez um importante gol no empate com o Novorizontino, quando substituiu Alexandre Pato, pelo Campeonato Paulista. Agora, assim como o restante do elenco, ele aguarda durante a quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus que os treinamentos sejam liberados. Ainda não há uma previsão de quando o time retoma a sua rotina de trabalho.
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