Defesa, desgaste e oscilação do São Paulo preocupam Diniz para o clássico

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UOL

Diego Salgado e José Eduardo Martins

Fernando Diniz tem algumas preocupações no São Paulo para o clássico contra o Santos nesta noite, às 19h, na Vila Belmiro, pela décima rodada do Brasileirão. De olho na retomada da Copa Libertadores, o treinador cogita poupar alguns titulares no duelo de hoje (12). Afinal, o Tricolor paulista vai encarar o River Plate na próxima quinta-feira (17), em duelo considerado decisivo. O rendimento da defesa e a oscilação da equipe também são outras questões avaliadas.

No caso, o time do Morumbi sofreu gols nos últimos quatro jogos. Se a defesa for vazada novamente, será a pior sequência desde 2017, quando o Tricolor, sob o comando de Dorival Júnior, completou dez jogos em que os adversários deixaram a sua marca — como apontou o historiador Alexandre Giesbrecht.

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A oscilação foi bastante questionada por Diniz após o empate com o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira (9). O São Paulo tem apresentado um rendimento irregular nas partidas. Para o comandante, falta atenção em alguns momentos dos confrontos. “Temos de manter a consistência do time, não dá para fazer um jogo bom e outro ruim. Todo time vai oscilar, mas temos de diminuir essa oscilação. O jogo de quinta tem um caráter muito decisivo contra o River. Temos de trabalhar para o time ser mais coeso e consistente em todos os momentos do início ao fim do jogo. Esse está sendo o nosso principal problema”, disse Diniz.

Curiosamente, o Tricolor no ano passado fechou a temporada com o pior ataque de sua história e a com a defesa menos vazada do Brasileirão. Na competição nacional de 2019, o time fora treinado por Cuca, hoje no Santos, até a 21ª rodada do torneio, em setembro. Na reta final, Diniz assumiu o comando.

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