Mais longevo desde Muricy, Diniz completa um ano de São Paulo sob pressão

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UOL

Diego Salgado

Fernando Diniz completará um ano à frente do São Paulo amanhã (26), dia em que o time enfrenta o Inter, no Beira-Rio, pela 12ª rodada do Brasileirão. Treinador são-paulino mais longevo desde Muricy Ramalho, o atual comandante tricolor atinge a marca sob pressão depois da derrota para a LDU, na última terça-feira (22), pela Libertadores.

Diniz continua com o respaldo dos integrantes do departamento de futebol do São Paulo, mesmo após o revés no Equador, mas a situação pode mudar com a dinâmica do esporte e os resultados das próximas partidas. O time enfrenta o River Plate na quarta-feira que vem (30), em jogo vital para a permanência na competição continental.

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Nos 12 meses à frente do São Paulo, Diniz levou o time à Libertadores com um sexto lugar no Brasileirão. No Campeonato Paulista, a equipe acabou eliminada pelo Mirassol nas quartas de final, depois da retomada do futebol no país, já no fim de julho. O São Paulo faz campanha regular no atual Brasileirão, com a terceira colocação na tabela. Na Libertadores, porém, a situação é complicada. Depois de empatar com o River em casa e perder para a LDU fora, os são-paulinos precisam vencer os dois últimos jogos e torcer para tropeços dos adversários.

Diniz assumiu o São Paulo depois da passagem de Cuca, que ficou sete meses no cargo. Desde a saída de Muricy, em abril de 2015. Àquela altura, o técnico tri brasileiro pelo clube somava 19 meses no comando do time. Depois de Muricy, o São Paulo teve 11 treinadores, incluindo Diniz — os interinos Milton Cruz e Pintado não foram incluídos na conta. Os mais longevos antes do atual treinador eram Edgardo Bauza, Dorival Júnior e Diego Aguirre, todos com oito meses.

Durante todo esse período, o São Paulo não conseguiu retomar a rota de títulos. O último troféu foi conquistado quando Ney Franco era o treinador da equipe, em dezembro de 2012, na Copa Sul-Americana. O jejum de quase oito anos é o segundo maior da história do clube. A maior seca aconteceu entre 1957 e 1970.

Confira a lista de técnicos do São Paulo após Muricy Juan Carlos Osorio (quatro meses/2015) Doriva (um mês/2015) Edgardo Bauza (oito meses/2016) Ricardo Gomes (três meses/2016) Rogério Ceni (seis meses/2017) Dorival Júnior (oito meses/2017-2018) Diego Aguirre (oito meses/2018) André Jardine (um mês/2019) Vagner Mancini (dois meses/2019) Cuca (sete meses/2019) Fernando Diniz (12 meses/2019-2020).

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