GazetaEsportiva
Nesta quarta-feira, o São Paulo entrará em campo pressionado para enfrentar o Atlético-GO, no Morumbi, às 20h30, pelo Campeonato Brasileiro. Afinal, o time não vence há sete jogos e Fernando Diniz recebeu um ultimado da direção do clube. Do outro lado, a equipe terá pela frente o Dragão comandado por Vagner Mancini, que teve saída turbulenta do Tricolor no ano passado.
Mancini foi contratado para ser coordenador técnico do São Paulo pouco antes do início da temporada de 2019. Logo na sua primeira entrevista, o profissional deixou claro que não objetivava ser técnico do clube do Morumbi, tendo plena convicção de suas funções em seu novo cargo.
No entanto, Mancini teve que ser acionado como interino quando o Tricolor optou por demitir André Jardine após a eliminação da equipe para o Talleres-ARG, na segunda fase da Libertadores. Dessa forma, o coordenador ficou à beira do campo até que Cuca, contratado pelo clube, pudesse assumir após estar 100% recuperado de problemas médicos.
Mesmo improvisado no comando técnico, Mancini surpreendeu com bons resultados pelo São Paulo. Apostando em garotos na equipe titular, como Luan, Igor Gomes e Antony, tornou o time mais organizado e entregou o cargo nas mãos de Cuca entre o primeiro e o segundo confronto contra o Palmeiras, pela semifinal do Paulistão.
Com Cuca treinando a equipe, Mancini voltou ao cargo de coordenador técnico. No entanto, após uma série de resultados ruins no Brasileirão, o técnico optou por pedir demissão logo depois da derrota para o Goiás, no Morumbi. Ou seja, Mancini teria uma nova chance como treinador do clube, vislumbrando a possibilidade de ser efetivado.
Ele chegou a comandar o primeiro treino do São Paulo com foco no duelo com o Flamengo, no Maracanã. No entanto, a diretoria de futebol optou pela contratação de Diniz, o que enfureceu o coordenador técnico, que tomou a decisão de pedir demissão.
Em áudio vazado no dia seguinte a sua saída do Tricolor, Mancini explicou por que quis deixar o clube, deixando claro que ficou incomodado com a direção de futebol do São Paulo.
“Sabe porque eu saí, boleirão? Porque eu fui efetivado no cargo, aí quatro horas depois disso, o Daniel Alves foi lá pedir o Fernando Diniz. Eles (diretoria) me chamaram e falaram que estavam em dúvida. Falei: ‘Ué, se estão em dúvida, vão atrás do Diniz que estou indo embora. Tchau!’. Foi isso”, disse no áudio vazado.
LEIA TAMBÉM:
- Lucas se anima com volta ao São Paulo e diz como foi primeiro contato com Zubeldía após saída de Carpini
- Torcida evita prejuízo maior: veja finanças do São Paulo em 2023 e quanto clube deve para Daniel Alves, Ceni e Dorival
- São Paulo ‘risca’ Equador e agora tem vitórias em todos os países em que jogou Libertadores
- Zubeldía explica por que é normal São Paulo ‘sofrer um pouco’ e diz o que gostou do time: ‘Foi o mais importante’
- Ferreira elogia ‘elétrico’ Zubeldía, cita azar do São Paulo com Carpini e tranquiliza torcida após deixar campo sentindo: ‘Era cãibra’