GazetaEsportiva
Apesar do São Paulo ter perdido a liderança do Campeonato Brasileiro faltando apenas oito rodadas para o fim da competição, o experiente Daniel Alves rechaçou a ideia de que o Tricolor Paulista está fora da briga pelo título. Segundo o meio-campista, a oscilação e as cobranças são normais nesse momento.
“Acredito que nós devolvemos a esperança ao torcedor são-paulino de poder estar competindo novamente pelo Brasileiro, oscilamos agora, como qualquer time, e perdemos a liderança. Isso não quer dizer que estamos fora da briga, muito pelo contrário, liga um alerta de sinal nosso que precisamos melhorar, dar um passo à frente. Por isso estou aqui. Evidente que a cobrança não só a equipe, mas particularmente a mim, é inevitável. Eu sou uma das grandes referências do elenco, e isso é normal, mas eu acredito que nosso time, e aplico para mim também, não consegue ser mais ou menos. Ou somos muito bons ou somos muito ruins, e nos últimos jogos fomos muito ruins”, disse em coletiva.
E para alcançar o caneco do Brasileirão, o camisa 10 não tem dúvidas de que Fernando Diniz é o homem certo. Para o jogador, o trabalho que o técnico está fazendo à frente do São Paulo é “espetacular”, além dele ser um formador de “grandes seres humanos”.
“O trabalho do Diniz é espetacular por uma razão. Não foi um treinador que teve muitas possibilidade de contratações, e segundo que foi um treinador que teve que potencializar, ensinar e encorajar jogadores que estavam desacreditados por todos. O grande trabalho do Diniz vem a partir do momento em que ele não se preocupa só em criar grandes jogadores, mas sim grandes seres humanos, que vão sair melhor do que eram daqui. O Diniz, no dia que não estiver mais aqui, vai deixar uma grande base, não só monetária, mas pessoal também para o São Paulo. Serão pessoas que vão influenciar outras a não seres omissas. A gente ama muito esse cara, quem dera todo ser humano tivesse um Diniz na sua vida, seriam melhores, sem dúvida”, finalizou.
Por fim, Daniel Alves também comentou sobre o impacto de todas as frustações que o São Paulo enfrentou nesta temporada, como as precoces eliminações no Paulistão, Libertadores e Sul-Ameircana, além da derrota para o Grêmio, nas semifinais da Copa do Brasil.
“Fatores externos influenciam muito no nosso trabalho porque acreditamos muito nele. A eliminação nunca traz coisas boas, não só a do Grêmio, mas todas as outras. Você acaba sentindo, é humano, é normal que você sinta. Eu acredito que são fases que temos que tentar sair delas o quanto antes possível. A gente estava tendo esse momento muito ruim, passou, e agora veio o ruim. Temos que encarar da mesma forma, não se deixar levar por ele, continuar trabalhando, tendo essa autoconfiança em si próprio, é assim que construímos até o momento, assim que devolvemos a ilusão ao torcedor, essa possibilidade de conquistar o título”, comentou.
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