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Nascimento – Fundado em 25 de janeiro de 1930, o São Paulo nasceu da união de dissidentes do Club Athletico Paulistano, insatisfeitos com a desistência do clube em praticar futebol, com a Associação Atlética das Palmeiras – Arquivo Histórico/SPFC
Nome – Na reunião, os fundadores optaram por um nome que contemplasse o ideal de representar a cidade e o estado, considerando ainda o fato de o nascimento do clube coincidir com a data de aniversário da cidade de São Paulo – Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Cores – As cores vermelha, branca e preta, presentes no escudo do São Paulo, são heranças dos símbolos do Paulistano (vermelho e branco) e da AA das Palmeiras (branco e preto) – Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Quadricolor? – Além de Paulistano e AA das Palmeiras, estava previsto que a Associação Athletica São Bento faria parte do acordo de fundação, algo que não ocorreu por causa da substituição de seu associado de mais renome. Não fosse por isso, o São Paulo teria a cor celeste integrada a seu escudo e jamais seria chamado de Tricolor – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
Caçula – Dentre os grandes clubes do estado, o São Paulo é o mais novo. Corinthians (108), Santos (106) e Palmeiras (104) foram fundados em 1910, 1912 e 1914, respectivamente. Apesar disso, o Tricolor é o que mais tem títulos internacionais, com três Copas Libertadores, uma Supercopa Libertadores, três Mundiais, uma Copa Sul-Americana, uma Conmebol, uma Copa Master da Conmebol e duas Recopas Sul-Americanas – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
Coração de cinco pontas – O geométrico escudo do São Paulo foi desenhado pelo estilista alemão Walter Ostrich, em concurso realizado poucos dias após a fundação do clube. Ele contou com a colaboração de Firmiano de Morais Pinto Filho, um dos fundadores do Tricolor. Ao longo do tempo, o escudo sofreu pequenas alterações, como a retirada da pontuação no acrônimo SPFC – Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Estreia – O primeiro jogo oficial do São Paulo ocorreu no dia 16 de março de 1930, na Chácara da Floresta, campo herdado da AA das Palmeiras, contra o Clube Atlético Ypiranga, pela abertura do Campeonato Paulista. O duelo terminou empatado por 0 a 0. – Foto: Acervo/Gazeta Press
Primeiro troféu – O recém-nascido São Paulo não precisou de muito tempo para levantar um troféu. Seu primeiro título oficial, o Campeonato Paulista de 1931, foi conquistado em 10 de janeiro de 1932, dia em que goleou o Corinthians por 4 a 1, em pleno Parque São Jorge, com gols de Friedenreich, Armandinho (2) e Araken Patusca – Foto: Acervo/Gazeta Press
Vovô tricolor – O “Santo Paulo”, chamado assim para não ser confundido com o nome do clube, se consolidou como mascote do São Paulo graças a cartuns publicados no jornal A Gazeta, nas décadas de 30 e 40. O apóstolo Paulo, nascido por volta do ano 10 d.C., é considerado o pai do Cristianismo. O dia 25 de janeiro, data da fundação do Tricolor, foi consagrado em sua homenagem – Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Refundação – Em maio de 1935, a contragosto de muitos, a diretoria decidiu fundir a parte administrativa do São Paulo ao Clube de Regatas Tietê e extinguiu o departamento de futebol. Surgia o Clube de Regatas Tietê-São Paulo. Mas, pouco tempo depois, antigos sócios que estavam insatisfeitos com a situação refundaram o São Paulo Futebol Clube no dia 16 de dezembro daquele ano – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
O novo São Paulo – O primeiro jogo oficial após a refundação aconteceu no dia 25 de janeiro de 1936. No antigo Palestra Itália, o São Paulo venceu a Associação Atlética Portuguesa, de Santos, por 3 a 2. O primeiro gol do Tricolor foi anotado por Antônio Bertoletti, o Toninho – Foto: Acervo/Gazeta Press
No subsolo – Após sua refundação, o São Paulo ficou sediado em um porão situação na Praça Carlos Gomes, nº 38, no centro da cidade, até meados de 1937 – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
E agora? – Para acabar com qualquer polêmica em relação ao aniversário do Tricolor, o Conselho Deliberativo aprovou, em 2013, a data de 25 de janeiro de 1930 como a de fundação do São Paulo, preservando as glórias do clube nascido naquele ano – Foto: Rubens Chiri/SPFC
Tricolor do Canindé – Em 1942, o São Paulo já era um dos maiores clubes da cidade e buscava se expandir. Por isso se incorporou à Associação Alemã de Esportes (Deutscher SC), que alugava um espaço no Canindé, na Zona Norte da capital. Dois anos depois, o Tricolor comprou o terreno, usado como sede administrativa e para treinos da equipe – o time não atuava no Canindé. Durante a década de 50, porém, o São Paulo já idealizava a construção de um grande estádio, que não poderia ser construído no Canindé por causa da construção da Marginal Tietê. Em 1955, o clube vendeu a Ilha da Madeira, como era chamado o centro esportivo, para a família Saddi e, no ano seguinte, mudou de casa – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
Tricolor do Morumbi – Em 4 de agosto de 1952, o São Paulo adquiriu um terreno de 99.873m², no então isolado bairro do Morumbi, para construir seu novo lar. Idealizado pelo diretor Laudo Natel e pelo então presidente Cícero Pompeu de Toledo, o estádio foi desenhado pelo arquiteto Vilanova Artigas, adepto do brutalismo, vanguarda artística que valorizava o concreto exposto. A ideia era a construção de um estádio com capacidade para 120 mil pessoas, aumentada posteriormente para 156 mil – Foto: Acervo/Gazeta Press
Primeiro gol na nova casa – As obras começaram em julho de 1953 e, sem ainda estarem finalizadas, o Morumbi foi inaugurado em 2 de outubro de 1960, com uma vitória são-paulina por 1 a 0 sobre o Sporting, de Portugal, com gol de Arnaldo Poffo Garcia, o Peixinho. Com problemas financeiros, o clube só conseguiu finalizar o estádio em 20 de dezembro de 1969, depois de mais 16 anos do início da construção – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
Salve o Tricolor Paulista… – O hino oficial do São Paulo foi criado em 1936 por José Porphyrio da Paz, que ajudou na refundação do clube, posteriormente virando dirigente. Após algumas alterações – uma delas tirando o nome Palmeiras da composição -, houve uma nova atualização da letra em abril de 1966 – Foto: Arquivo Histórico/SPF
Alcunha – O apelido de Clube da Fé foi conferido pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, em julho de 1937, exaltando o caráter de superação do novo São Paulo, que voltava a mostrar sua grandeza após os percalços dos anos anteriores – Foto: Acervo/Gazeta Press
Calando rivais – A fé do clube fez um dia a “moeda cair em pé”. Reza a lenda que, em uma reunião do conselho arbitral para definir o regulamento do Paulistão de 1943, um dirigente teria dito que aquele encontro era inútil, já que bastaria jogar ao ar uma moeda para definir o campeão daquele ano – se desse cara, o vencedor seria o Corinthians, se desse coroa, o Palmeiras. Questionado sobre o São Paulo, um dos presentes teria afirmado: “Só se a moeda cair em pé”. Após se reforçar com Noronha, Ruy, Zezé Procópio e Sastre, o Tricolor desbancou os favoritos e se sagrou campeão com um empate contra o Palmeiras – Foto: Acervo/Gazeta Press
Goleador – O maior artilheiro da história do São Paulo é Serginho Chulapa, com 242 gols em 399 jogos. O ex-atacante também foi quem mais balançou as redes do Morumbi – 135 gols em 188 jogos – Foto: Arquivo Histórico/SPFC
Mito – Autor de 131 gols pelo clube, Rogério Ceni é o atleta que mais defendeu o São Paulo na história. Foram 1.237 jogos com a camisa tricolor, mais do que o dobro do segundo colocado, o também ex-goleiro Waldir Peres (617) – Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press
