GloboEsporte
Leonardo Lourenço
Duelo contra a Inter de Limeira, nesta quarta, será o primeiro após fim de contratos.
O São Paulo enfrentará a Inter de Limeira, nesta quarta-feira, às 17h (de Brasília), pela segunda rodada do Campeonato Paulista, com o principal espaço publicitário de seu uniforme em branco.
O contrato com o banco Inter terminou no último final de semana e não foi renovado. O clube ainda negocia para que a empresa volte a expor a marca na camisa tricolor, mas, enquanto um novo acordo não é fechado, o espaço ficará vazio.
Outras empresas que estavam na camisa do São Paulo também tiveram os contratos encerrados em fevereiro e não estarão na camisa: MRV, SPFC Chip, Urbano Alimentos e BetSul. Dirigentes afirmam que mantêm conversas com todas elas.
São Paulo treinou nesta semana com a camisa com espaços de publicidade vazios — Foto: Reprodução/Twitter
Nesta semana, o São Paulo treinou com apenas duas marcas expostas no uniforme de treinos da equipe: Cartão de Todos e PES, jogo de videogame da Konami. Além delas, Cimento Kaue e Gazin seguem na camisa nesta quarta.
O banco Inter pagava cerca de R$ 1 milhão por mês ao São Paulo. O acordo era maior até o meio da temporada passada, cerca de R$ 1,5 milhão mensais, mas diminuiu ao ser ampliado até o final de 2020 em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19. No fim do ano, o contrato foi estendido até o encerramento do Brasileiro.
O valor, porém, é considerado baixo pelo São Paulo, que quer valorizar a camisa do clube.
Uma revisão orçamentária apresentada no final do ano passado estimava que o São Paulo arrecadaria R$ 36 milhões em publicidade em 2020. Para 2021, a previsão do orçamento é ainda mais modesta, de apenas R$ 16 milhões.
Como comparação, em janeiro o Corinthians anunciou que o acordo com a Neo Química para ocupar o espaço máster da camisa alvinegra renderá R$ 17 milhões fixos por ano ao clube.
De acordo com estudo do banco Itaú BBA sobre os balanços financeiros de 2019, os mais recentes, o Palmeiras foi o clube que mais arrecadou com publicidade naquele ano, com R$ 135 milhões.
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