GazetaEsportiva
Após o empate contra o Atlético-MG, registrado na noite deste sábado, o técnico Hernán Crespo falou claramente sobre sua filosofia de trabalho no comando do São Paulo. No Estádio do Morumbi, o argentino procurou valorizar o lado coletivo e tratou com naturalidade a eventual insatisfação de atletas que não vêm jogando.
No confronto com o líder do Campeonato Brasileiro, Crespo aproveitou quatro das cinco substituições que tinha direito. Questionado sobre Benitez e Éder, que terminaram o jogo no banco de reservas, o treinador argentino falou sobre sua maneira de administrar o grupo.
“Sem entrar em particularidades, é normal. Somos 38 profissionais no São Paulo. Vão jogar 11 e, talvez, entrar cinco. O resto, normalmente, vai estar insatisfeito. É normal. Então, todos temos que conviver com isso, do primeiro ao último”, disse Crespo, colocando o clube como prioridade.
“Aqui, a primeira coisa é o São Paulo. O São Paulo vem antes de todos. Antes de mim, do Benitez, do Rigoni, do Calleri, do Éder, do Volpi, do Arboleda. De todos. Primero, o São Paulo e, depois, todos atrás. Se alguma pessoa pensa que tem mais direitos de jogar pelo nome que tem aqui (às costas), está errada, seguramente”, afirmou.
O empate contra o líder do Campeonato Brasileiro deixou o São Paulo com 27 pontos ganhos, na 12ª colocação. A seis pontos do Corinthians, último integrante do G6, Hernán Crespo segue concentrado na possibilidade de disputar a edição de 2022 da Copa Libertadores.
“Aqui, a primeira coisa é o São Paulo e tentar, todos juntos, buscar uma vaga na Copa Libertadores. O resto… Pensamentos individuais, seguramente não vão agregar nada ao grupo. Não é o caso, não aconteceu nada, mas a filosofia é essa”, resumiu o argentino.
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