GloboEsporte
José Edgar de Matos
Zagueiro voltou a ser titular no domingo e é o atleta de linha que mais atuou na temporada.
A vitória sobre o Internacional, no último fim de semana, pelo Brasileirão, marcou o retorno de Léo ao time titular do São Paulo. Um dos nomes mais regulares do time em 2021, o zagueiro eleva o patamar da equipe em campo, tanto nos resultados quanto no desempenho ofensivo, como mostram os números na atual temporada.
Léo atuou em 50 partidas no ano, nas quais o São Paulo atingiu 58,6% de aproveitamento e sofreu uma média menor do que um gol por jogo (0,8). O zagueiro é o atleta de linha que mais atuou em 2021, perdendo apenas para Tiago Volpi (55 exibições).
Sem o camisa 16, os números caem nos dois quesitos citados. O aproveitamento de pontos do São Paulo reduz para 36,3%, enquanto o time sofre quase o dobro de gols na média por partida (1,3). Léo, por exemplo, não esteve em campo na única derrota do time na vitoriosa campanha do Paulistão – 2 a 1 para o Novorizontino.
Léo em ação pelo São Paulo contra o Inter — Foto: Marcos Ribolli
Lateral-esquerdo de origem, Léo passou a atuar na zaga sob o comando de Fernando Diniz. Com Hernán Crespo, que chegou ao clube com a ideia de trazer um zagueiro canhoto, o camisa 16 se destacou nos treinos e assumiu a condição de titular.
Dos 50 jogos em 2021, Léo começou 45 entre os 11 escolhidos. Com Ceni foram três vezes como titular nas quatro partidas.
O camisa 16 acabou preterido somente na derrota contra o Red Bull Bragantino, quando o treinador optou por um esquema com apenas Miranda e Arboleda.
Diante do Internacional, Ceni voltou ao esquema com três zagueiros, majoritariamente utilizado pelo antecessor, e devolveu Léo à equipe titular.
Pela segunda vez, ambas com o zagueiro canhoto, o time comandado pelo ex-goleiro acabou ileso aos ataques rivais. O São Paulo de Ceni também não sofreu gols na vitória sobre o rival Corinthians.
O resultado de domingo serviu para afastar o São Paulo da zona de rebaixamento. Atualmente o 12º colocado com 37 pontos, o Tricolor está sete pontos distante da região mais indesejada da tabela de classificação.
A distância é a mesma para o Corinthians, que ocupa o sexto lugar, o último da zona de Libertadores. Ser no mínimo o sexto colocado está no planejamento financeiro do São Paulo para essa temporada.
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