Grupo City quer Ferraresi no São Paulo até o fim de dezembro

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Nahuel Ferraresi, zagueiro do São Paulo Imagem: Rubens Chiri/Saopaulofc.net

Se houve divergências entre São Paulo e Grupo City sobre o local de operação e tratamento do zagueiro Nahuel Ferraresi, a disputa de bastidores agora é sobre quanto mais tempo o venezuelano ficará no clube do Morumbi.

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Ferraresi tem acordo de empréstimo com o Tricolor até o fim de junho. Mesmo antes da grave contusão, ocorrida na segunda rodada do Campeonato Paulista, no clássico contra o Palmeiras, o clube já tinha planos de prorrogar esse vínculo.

Na verdade, conforme o “LANCE!” revelou, existem prerrogativas contratuais no acordo entre São Paulo e Grupo City que permitiam a extensão do contrato até o fim do ano. O calendário ajuda o Tricolor nessa, já que sequer terá estreado na Copa do Brasil ainda e ainda disputará a primeira fase da Copa Sul-Americana (o número de competições ainda em disputa é uma das cláusulas, conforme a reportagem apurou).

A autorização para que fizesse a cirurgia no joelho direito e a recuperação no Brasil, após sinalizar que preferia a viagem do venezuelano à Inglaterra, são indícios claros de que o Grupo City não faz oposição para que a cláusula do acordo entre as partes pela prorrogação possa ser efetivado. Até pela melhor recuperação do venezuelano.

Saída em dezembro

Como no caso da cirurgia, a mesa de discussões está formada entre Tricolor e árabes quando o assunto é a permanência de Ferraresi após dezembro.

O “L!” apurou que o São Paulo tenta acordo de empréstimo por mais um ano, ou seja, até o meio de 2024, o que não parece ser os planos do Grupo City.

A avaliação dos árabes é que se está satisfeito com o jogador, o Tricolor que exerça a opção de compra com valor também já estipulado. E não fique buscando renovações de empréstimos.

Até porque os planos do Grupo City é o de aproveitar Ferraresi, ambientado ao país, no Bahia, clube que adquiriu a SAF recentemente.

Se na cirurgia o São Paulo ganhou a ‘briga’ se valendo da boa relação de Casares com os cabeças do conglomerado árabe, resta agora saber se a relação amistosa continuará ou será suficiente para garantir a permanência do zagueiro que o são-paulino aprendeu a admirar.