E aí vem a Sula mais uma vez. Gosto de campeonatos internacionais, bem mais do que da Copa do Brasil por exemplo. O Brasileiro é legal, gosto também dos pontos corridos, o único que é disputado neste sistema, mas o SPFC não está neste ponto de disputar o BR23 com chances de conquista, não adianta sonhar. Aliás, sejamos realistas, Copa do Brasil tem clube rico com elenco superior, esta taça não virá ao Morumbi por enquanto.
Sobrou a Sula, uma taça bacana e complicada, afinal, em 2022 o tricolor chegou até a final aos trancos e barrancos com muita sorte. Para 2023 tem algumas coisas melhores e outras nem tanto no elenco. A falta dos dois laterais titulares é preocupante, mesmo eles não sendo o sonho de nossas vidas. Um segundo volante para tomar conta do meio de campo ao lado de um meia de criação, que também não existe no elenco, fazem o time ter fragilidades grandes. O SPFC apresentou o Michel Araújo nesta semana, um meia de criação, um jogador jovem que estava na reserva no Fluminense, veremos se tem potencial para suprir esta séria carência do elenco. Na frente, a também inexistência de um ponta com qualidade acaba por dizer o tamanho do tricolor na atualidade. O SPFC tem um elenco mediano, digamos que tem um time nota 5,5 quando todos podem jogar
Toda vez que torcida “organizada” vai ao SPFC “conversar” com diretoria, comissão e jogadores o clube fica um pouco menor para mim. Em minha opinião o esporte futebol deve ser transformado em um negócio, e no mundo dos negócios o mercado consumidor, no caso as torcidas, deve ser tratado de outra maneira do que é tratado hoje. Em verdade penso que torcida desta forma que conhecemos deveria acabar, ou pelo menos nunca mais receber qualquer tipo de benefício como ingressos, patrocínio, possuir escola de samba com patrocínio do clube etc. Como consumidor de algum produto ou serviço somos recebidos por quem nas grandes empresas? O canal de comunicação delas com o mercado já existe de forma eficiente.
Voltando à Sula, alguns clubes possuem mais chances do que outros e serão adversários chatos ao SPFC, como Fortaleza, América MG, San Lorenzo e Peñarol do Uruguay, clubes de fora que estão muito bem em seus países em 2023.
Vamos analisar os primeiros jogos da “nova” temporada com os jogadores que voltam de contusões como Rafinha e Arboleda por exemplo e o novo sistema de jogo. Logo o Calleri voltará também. Vamos lotando o Morumbi e torcendo para a diretoria fazer a lição de casa e em alguns anos voltarmos a ver o tricolor em forma.
Salve o tricolor paulista, o clube da fé.
Carlito Sampaio Góes